O primeiro-ministro, José Sócrates, recebe hoje em São Bento o presidente venezuelano, Hugo Chávez, encontro que o Governo português pretende centrar nas preocupações da comunidade portuguesa residente na Venezuela como a segurança, educação e pagamento de pensões.
Segundo fonte do Executivo português, a visita do chefe de Estado venezuelano a Portugal começou a ser equacionada «há um ano atrás» e os seus pormenores foram «ultimados» entre Chávez e José Sócrates na recente Cimeira Ibero-Americana, realizada em Santiago do Chile.Chávez será recebido em São Bento antes do jantar, durante uma breve escala que fará em Lisboa de regresso a Caracas, depois de ter participado na III Cimeira de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em Riad, Arábia Saudita, e de se ter reunido em Teerão com o chefe de Estado iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e em Paris com o seu homólogo francês, Nicolas Sarkosy.No encontro com Chávez, o primeiro-ministro português estará acompanhado pelos secretários de Estado do Comércio e Serviços, Fernando Serrasqueiro, e das Comunidades Portuguesas, António Braga..
Segundo fonte do Executivo de Lisboa, mais do que pontos relacionados com o desenvolvimento das relações económicas entre os dois países na área energética, o primeiro-ministro pretende abordar com Chávez «de forma detalhada as questões relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela».«A conversa incidirá seguramente em questões como a segurança, a educação, o comércio e processos ao nível da segurança social», adiantou a mesma fonte.No caso da segurança social, Lisboa pretende resolver o problema dos emigrantes que entretanto regressaram a Portugal mas que se deparam com «dificuldades burocráticas diversas» para receberem as suas pensões, depois de terem descontado ao longo de décadas para o Estado Venezuelano..
Sobre a importância das questões comerciais relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela - outro tema forte das conversações entre Chávez e Sócrates - fonte diplomática referiu à agência Lusa que este país acolhe actualmente cerca de meio milhão de emigrantes e de luso-descendentes.«Cerca de 70 por cento do mercado retalhista, sobretudo no ramo alimentar, está ligado a iniciativas de investidores lusos», salientou a mesma fonte, antes de também sublinhar o peso da comunidade portuguesa na Venezuela ao nível da intervenção cívica.«Na Venezuela há mais de 50 associações portuguesas e luso-venezuelanas, que se concentram em Caracas e Valência, as duas maiores cidades do país», frisou...
Diário Digital / Lusa
Segundo fonte do Executivo de Lisboa, mais do que pontos relacionados com o desenvolvimento das relações económicas entre os dois países na área energética, o primeiro-ministro pretende abordar com Chávez «de forma detalhada as questões relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela».«A conversa incidirá seguramente em questões como a segurança, a educação, o comércio e processos ao nível da segurança social», adiantou a mesma fonte.No caso da segurança social, Lisboa pretende resolver o problema dos emigrantes que entretanto regressaram a Portugal mas que se deparam com «dificuldades burocráticas diversas» para receberem as suas pensões, depois de terem descontado ao longo de décadas para o Estado Venezuelano..
Sobre a importância das questões comerciais relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela - outro tema forte das conversações entre Chávez e Sócrates - fonte diplomática referiu à agência Lusa que este país acolhe actualmente cerca de meio milhão de emigrantes e de luso-descendentes.«Cerca de 70 por cento do mercado retalhista, sobretudo no ramo alimentar, está ligado a iniciativas de investidores lusos», salientou a mesma fonte, antes de também sublinhar o peso da comunidade portuguesa na Venezuela ao nível da intervenção cívica.«Na Venezuela há mais de 50 associações portuguesas e luso-venezuelanas, que se concentram em Caracas e Valência, as duas maiores cidades do país», frisou...
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Um comentário:
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