Portugal é um dos poucos países da União Européia onde estar empregado não evita a pobreza, indica um relatório segundo o qual cerca de 14% das pessoas que trabalharam em 2004 tiveram rendimentos abaixo do nível da pobreza.
Os dados constam do Quarto Relatório da Coesão, apresentado em junho de 2007, onde se faz um diagnóstico europeu das disparidades regionais nos diversos Estados-membros e se avalia o impacto da política de coesão européia no período 2000-2006, e que servirá de base para o encontro dos ministros europeus do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, sexta-feira e sábado, nos Açores.
O documento destaca que em três países da coesão da UE-15 - Grécia, Espanha e Portugal - a diferença em termos de risco de pobreza entre estar-se empregado e estar-se desempregado é significativamente inferior a qualquer outro país, refletindo o grande número de desempregados que vivem em famílias onde alguém trabalha.
Além disso, em todos estes países, especialmente na Grécia e em Portugal, estar empregado não constitui tanto uma garantia contra o risco de pobreza como acontece noutros Estados-Membros, com exceção da Polônia. Na Grécia e em Portugal, bem como na Polônia, cerca de 13% a 14% das pessoas que estiveram empregadas durante a maior parte de 2004 declararam rendimentos abaixo do limiar da pobreza.
O relatório salienta que a porcentagem da população em risco de pobreza permanece relativamente elevada em alguns Estados-Membros.
Este grupo da população, que por definição integra as pessoas com um rendimento 60% inferior à média nacional, atingiu, em 2004, 20% na Lituânia, Polônia, Irlanda, Grécia, Espanha e Portugal, mas apenas 10% nos Países Baixos, na República Checa e na Suécia. Em média, os que se encontravam em risco de pobreza em 2004 totalizavam 16% da população da UE, ou seja, cerca de 75 milhões de pessoas.
Os Estados-Membros com maior porcentagem de pessoas em risco de pobreza tendem também a ter uma distribuição mais desigual dos rendimentos.
O documento destaca que em três países da coesão da UE-15 - Grécia, Espanha e Portugal - a diferença em termos de risco de pobreza entre estar-se empregado e estar-se desempregado é significativamente inferior a qualquer outro país, refletindo o grande número de desempregados que vivem em famílias onde alguém trabalha.
Além disso, em todos estes países, especialmente na Grécia e em Portugal, estar empregado não constitui tanto uma garantia contra o risco de pobreza como acontece noutros Estados-Membros, com exceção da Polônia. Na Grécia e em Portugal, bem como na Polônia, cerca de 13% a 14% das pessoas que estiveram empregadas durante a maior parte de 2004 declararam rendimentos abaixo do limiar da pobreza.
O relatório salienta que a porcentagem da população em risco de pobreza permanece relativamente elevada em alguns Estados-Membros.
Este grupo da população, que por definição integra as pessoas com um rendimento 60% inferior à média nacional, atingiu, em 2004, 20% na Lituânia, Polônia, Irlanda, Grécia, Espanha e Portugal, mas apenas 10% nos Países Baixos, na República Checa e na Suécia. Em média, os que se encontravam em risco de pobreza em 2004 totalizavam 16% da população da UE, ou seja, cerca de 75 milhões de pessoas.
Os Estados-Membros com maior porcentagem de pessoas em risco de pobreza tendem também a ter uma distribuição mais desigual dos rendimentos.
Lusa
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