Os militares que lutam pela independência do enclave de Cabinda já avisaram que as empresas a trabalhar nesse território poderão ser atacadas e sublinharam que "Portugal é um alvo".
O comandante da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), Claver Lila "Jalinca", em declarações feitas à agência noticiosa Portuguese Network News (PNN), considerou que as empresas estrangeiras a operarem no território "estão a sustentar Angola e a ajudar Luanda a atacar os cabindas", como tal sublinha que qualquer problema que possa acontecer a estas infra-estruturas não será responsabilidade da FLEC, mas sim dos seus países de origem que sabem que o território está em guerra.
"Uma empresa que está a trabalhar em Cabinda colaborando com Angola é um potencial inimigo do povo de Cabinda", refere "Jalinca" que aproveita para sublinhar que a FLAC está representada em todo enclave, por isso não há lugares seguros para os colaboradores com o Governo de Luanda.
O mesmo dirigente militar sugere ainda que as empresas a operarem no pequeno território "devem encontrar os mecanismos próprios para ajudar a encontrar uma solução na resolução do problema de Cabinda". Contudo, se não o fizerem estarão a ser cúmplices dos angolanos e a contribuir para a guerra que Angola faz em Cabinda.
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"A culpa é de todos os Governos portugueses e não nossa. Qualquer empresa a operar em Cabinda tem de estar muito consciente que a autoridade em Cabinda é a FLEC", sustentou um outro comandante que preferiu anonimato e alertou que os militares a lutar pela independência do enclave já perderam a paciência com as empresas estrangeiras no território que "só estão a sustentar uma parte da elite do MPLA que está a esvaziar o nosso território".
Agora, de companhias petrolíferas a madeireiras são todas alvos, incluindo as portuguesas. "Portugal é um alvo" assegurou o militar e justifica: "nenhum governo português respeitou os acordos que estabeleceu com a FLEC. Enquanto a FLEC cumpriu totalmente tudo que foi acordado com o governo de Lisboa".
O comandante acusa os vários executivos lusos de "cortar os contactos directos" com a frente militar, como tal "vão ter de assumir perante o povo português a gravidade dos seus actos. Se a FLEC atacar empresas portuguesas a culpa é de todos os Governos portugueses e não nossa".
Angola Digital
"Uma empresa que está a trabalhar em Cabinda colaborando com Angola é um potencial inimigo do povo de Cabinda", refere "Jalinca" que aproveita para sublinhar que a FLAC está representada em todo enclave, por isso não há lugares seguros para os colaboradores com o Governo de Luanda.
O mesmo dirigente militar sugere ainda que as empresas a operarem no pequeno território "devem encontrar os mecanismos próprios para ajudar a encontrar uma solução na resolução do problema de Cabinda". Contudo, se não o fizerem estarão a ser cúmplices dos angolanos e a contribuir para a guerra que Angola faz em Cabinda.
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"A culpa é de todos os Governos portugueses e não nossa. Qualquer empresa a operar em Cabinda tem de estar muito consciente que a autoridade em Cabinda é a FLEC", sustentou um outro comandante que preferiu anonimato e alertou que os militares a lutar pela independência do enclave já perderam a paciência com as empresas estrangeiras no território que "só estão a sustentar uma parte da elite do MPLA que está a esvaziar o nosso território".
Agora, de companhias petrolíferas a madeireiras são todas alvos, incluindo as portuguesas. "Portugal é um alvo" assegurou o militar e justifica: "nenhum governo português respeitou os acordos que estabeleceu com a FLEC. Enquanto a FLEC cumpriu totalmente tudo que foi acordado com o governo de Lisboa".
O comandante acusa os vários executivos lusos de "cortar os contactos directos" com a frente militar, como tal "vão ter de assumir perante o povo português a gravidade dos seus actos. Se a FLEC atacar empresas portuguesas a culpa é de todos os Governos portugueses e não nossa".
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