Berna (Suiça) - Cerca de 150 cientistas participarão do Quarto Forum sobre vacinas do Programa africano de vacinas contra a Aids (Sida) do próximo dia 28 ao 30 em Abuja, na Nigéria.
Embora o programa de ação conjunta UNAIDS tenha feito uma revisão metodológica no número total de casos da epidemia em todo o mundo, da qual resultou uma sensível diminuição, é ainda a África o continente com maior incidência da doença. Enquanto as pesquisas têm progredido na Tailândia, reforçando as esperanças de se encontrar ali a primeira vacina, as pesquisas desenvolvidas na África do Sul tiveram de ser suspensas por mostrarem resultados negativos.
O grupo que recebia placebo em lugar de vacina revelava menor incidência de infeções que o grupo recebendo a vacina experimental.
A suspensão dos testes clínicos sul-africanos será o tema de maiores debates entre os cientistas, alguns representando laboratórios outros formados segundo o plano de capacitação africana lançado há sete anos em Nairobi, junto com o programa africano de vacinas.
Formar cientistas africanos não tem sido fácil, pois a maioria dos cientistas recém-formados é atraída por melhores oportunidades nos EUA ou na União Européia, onde se reforça a chamada imigração qualificada.
O Programa africano tem se esforçado pela criação de quadros científicos africanos, mas isso exige a integração dos jovens cientistas nos planos nacionais de pesquisas.Na falta de vacinas, os países africanos tentam aprimorar os mecanismos de prevenção contra a doença. Observações confirmadas revelam menor incidência entre os homens circuncisos. Na África austral, onde a influência do islamismo é menor e onde os jovens não são circuncisos aparece um maior número de índices de infeções.
Entre as preocupações científicas do programa africano existe uma voltada totalmente para a informação, a fim de desfazer mitos e superstições criados em torno da doença, reforçar a prevenção e acabar com a estigmatização dos infectados. Há três anos, têm sido criados seminários exclusivos para jornalistas se encontrarem com especialistas e debaterem a melhor maneira de informar a população.Inicialmente foram seminários para jornalistas de língua inglesa, já que em seus países se fazem os principais testes clínicos de vacinas.
A seguir, vieram os seminários para os jornalistas francófonos e, enfim, chegou a vez dos jornalistas dos países africanos de língua portuguesa ou lusófonos como são designados. No ano passado, o primeiro encontro foi em Lisboa, inclusive com a participação de brasileiros. O próximo será no Cabo Verde, no começo de 2008.
Rui Martins/Direto da Redação
O grupo que recebia placebo em lugar de vacina revelava menor incidência de infeções que o grupo recebendo a vacina experimental.
A suspensão dos testes clínicos sul-africanos será o tema de maiores debates entre os cientistas, alguns representando laboratórios outros formados segundo o plano de capacitação africana lançado há sete anos em Nairobi, junto com o programa africano de vacinas.
Formar cientistas africanos não tem sido fácil, pois a maioria dos cientistas recém-formados é atraída por melhores oportunidades nos EUA ou na União Européia, onde se reforça a chamada imigração qualificada.
O Programa africano tem se esforçado pela criação de quadros científicos africanos, mas isso exige a integração dos jovens cientistas nos planos nacionais de pesquisas.Na falta de vacinas, os países africanos tentam aprimorar os mecanismos de prevenção contra a doença. Observações confirmadas revelam menor incidência entre os homens circuncisos. Na África austral, onde a influência do islamismo é menor e onde os jovens não são circuncisos aparece um maior número de índices de infeções.
Entre as preocupações científicas do programa africano existe uma voltada totalmente para a informação, a fim de desfazer mitos e superstições criados em torno da doença, reforçar a prevenção e acabar com a estigmatização dos infectados. Há três anos, têm sido criados seminários exclusivos para jornalistas se encontrarem com especialistas e debaterem a melhor maneira de informar a população.Inicialmente foram seminários para jornalistas de língua inglesa, já que em seus países se fazem os principais testes clínicos de vacinas.
A seguir, vieram os seminários para os jornalistas francófonos e, enfim, chegou a vez dos jornalistas dos países africanos de língua portuguesa ou lusófonos como são designados. No ano passado, o primeiro encontro foi em Lisboa, inclusive com a participação de brasileiros. O próximo será no Cabo Verde, no começo de 2008.
Rui Martins/Direto da Redação
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