MORALES ACUSA OPOSITORES POR DISTÚRBIOS E MORTES NA BOLÍVIA.
Após aprovação do “texto geral” da nova Constituição, onda de violência toma conta de Sucre, sede da Assembléia. Pelo menos três pessoas morreram. Presidente Evo Morales aponta ação de grupos opositores e pede investigação.
O presidente boliviano, Evo Morales, pediu neste domingo (25) uma investigação independente para averiguar a onda de violência deste final de semana, que resultou na morte de pelo menos três pessoas durante manifestações contrárias à nova Constituição, cujo “texto geral” foi aprovado no sábado (24). Durante os confrontos nas ruas da cidade, um advogado, um policial e outra pessoa ainda não identificada foram assassinados.
A nova Carta Magna, cujos artigos serão discutidos e aprovados individualmente, é considerada essencial pelo atual governo para democratizar o país e consolidar a retomada dos recursos minerais junto às companhias transnacionais. No entanto, grupos políticos e econômicos de Sucre, apoiados por parte da população local, buscam travar o processo, com a exigência de que a cidade seja a capital plena boliviana.
Desde uma guerra civil ocorrida no fim do século XIX, La Paz abriga os poderes Executivo e Legislativo da Bolívia, enquanto Sucre é sede dos poderes Judicial e Constitucional. Nos últimos meses, o Conselho Político Suprapartidário, formado pelas 16 forças políticas que compõem a Assembléia Constituinte, e dirigentes do Comitê Interinstitucional de Chuquisaca, nome do departamento cuja capital é Sucre, vinham debatendo uma solução para a demanda.
Segundo Morales, o acordo já havia sido costurado, mas opositores contrários aos princípios da Constituição se aproveitaram da divergência para manchar o processo de aprovação. “Pelo menos três vezes acordos foram feitos com o Comitê Interinstitucional (...), já estavam resolvido e acertado com os dirigentes, mas chegou um Branko Marinkovic [presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz] e então não serve nenhum acordo”, reclamou o presidente.
A nova Carta Magna, cujos artigos serão discutidos e aprovados individualmente, é considerada essencial pelo atual governo para democratizar o país e consolidar a retomada dos recursos minerais junto às companhias transnacionais. No entanto, grupos políticos e econômicos de Sucre, apoiados por parte da população local, buscam travar o processo, com a exigência de que a cidade seja a capital plena boliviana.
Desde uma guerra civil ocorrida no fim do século XIX, La Paz abriga os poderes Executivo e Legislativo da Bolívia, enquanto Sucre é sede dos poderes Judicial e Constitucional. Nos últimos meses, o Conselho Político Suprapartidário, formado pelas 16 forças políticas que compõem a Assembléia Constituinte, e dirigentes do Comitê Interinstitucional de Chuquisaca, nome do departamento cuja capital é Sucre, vinham debatendo uma solução para a demanda.
Segundo Morales, o acordo já havia sido costurado, mas opositores contrários aos princípios da Constituição se aproveitaram da divergência para manchar o processo de aprovação. “Pelo menos três vezes acordos foram feitos com o Comitê Interinstitucional (...), já estavam resolvido e acertado com os dirigentes, mas chegou um Branko Marinkovic [presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz] e então não serve nenhum acordo”, reclamou o presidente.
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