Os governos portugueses têm vindo a demitir-se das suas responsabilidades e a destruir tudo e todos. Não tem sido por acaso que José Saramago, o Nobel, enfatiza que Portugal e Espanha deviam juntar-se num só país, a Ibéria.
Confesso que ao me arremessarem com a notícia, de chofre, fiquei escandalizado e pensei que aquele alentejano chapado estava mangando "cá ca gente, prantando-se a modos que alarve". Depois, com o tempo, estou chegando à conclusão de que o compadre Saramago tem alguma razão. Isto, se não a tiver toda.
Em notícia de hoje e que a Lusa divulgou, Portugal tem alentejanos que já não o são. Nem isso nem portugueses - considerando o local de nascença.
São extremenhos e espanhóis! Olé!
Diz o Diário Digital que: "Um total de 362 mulheres alentejanas deram à luz no Hospital Materno Infantil de Badajoz (Espanha) desde Junho de 2006 e até 22 de Outubro deste ano, revelou hoje à agência Lusa o responsável da unidade hospitalar."
Acrescenta a notícia que estavam inicialmente previstos mais partos: «São 362 partos no espaço de cerca de um ano e quatro meses, o que está dentro do que eram as expectativas. Até está um pouco abaixo das previsões, que eram mais um parto por dia no hospital», disse Marcelino Borrallo Moreno."
Pois. Confesso que a minha alma fica parva!
Nada tenho contra Espanha ou os espanhóis. Antes pelo contrário: Arriba Espanha!
Estou é contra a destruição do Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Estou contra os portugueses andarem com os dentes podres, cheios de cáries, gengivites, etc, e não terem dinheiro para pagar a um estomatologista porque no SNS foram praticamente extintos! Nos hospitais a lista de espera é de 2, 3, 4 ou mais anos! Oftalmologistas é a mesma coisa... e por aí fora!
Estou contra as maternidades fecharem e as crianças nascerem nas ambulâncias ou morrerem, como aconteceu, que em poucos dias foram seis!
Estou contra ver pavões-ministros que fazem o contrário daquilo que prometem. Que por via desses expedientes obtêm votos, maiorias absolutas para com absolutismo servirem interesses que não são os da maioria dos eleitores.
Estou contra os aldrabões-políticos sem escrúpulos. Praga nacional cada vez mais numerosa e corporizada, como se de associação de crime organizado se tratasse.
Por ora não será tanto assim, mas se nos distraímos e continuarmos a deixar que nos enganem, para isso caminhamos!
Valha-nos começarmos a ser espanhóis e podermo-nos valer do país vizinho para sermos tratados com dignidade.
Muitas mulheres portuguesas, mesmo de Lisboa, estão a optar por ter os filhos em Espanha - que não só nas maternidades fronteiriças.
Um exemplo tenho eu com o meu neto espanhol, Don Rodrigo, mui guapo. Nasceu em Madrid por opção. Numa maternidade comum, mas muito melhor - sem comparação - que muitas clínicas privadas de Portugal.
Que andam estes ministros enfatuados a fazer em Portugal? Querem fechar o país?
Isso não lhes convém certamente. Nunca vi um guloso largar o mel.
Que me perdoe Saramago e que a Ibéria venha mas, por favor, não deixemos estes políticos portugueses tocarem-lhe...
Melhor será mandá-los para a Madeira. Alberto João que trate de os reeducar e lhes estripe o vírus corporativista.
Publicada por António Veríssimo em 17:14
Confesso que ao me arremessarem com a notícia, de chofre, fiquei escandalizado e pensei que aquele alentejano chapado estava mangando "cá ca gente, prantando-se a modos que alarve". Depois, com o tempo, estou chegando à conclusão de que o compadre Saramago tem alguma razão. Isto, se não a tiver toda.
Em notícia de hoje e que a Lusa divulgou, Portugal tem alentejanos que já não o são. Nem isso nem portugueses - considerando o local de nascença.
São extremenhos e espanhóis! Olé!
Diz o Diário Digital que: "Um total de 362 mulheres alentejanas deram à luz no Hospital Materno Infantil de Badajoz (Espanha) desde Junho de 2006 e até 22 de Outubro deste ano, revelou hoje à agência Lusa o responsável da unidade hospitalar."
Acrescenta a notícia que estavam inicialmente previstos mais partos: «São 362 partos no espaço de cerca de um ano e quatro meses, o que está dentro do que eram as expectativas. Até está um pouco abaixo das previsões, que eram mais um parto por dia no hospital», disse Marcelino Borrallo Moreno."
Pois. Confesso que a minha alma fica parva!
Nada tenho contra Espanha ou os espanhóis. Antes pelo contrário: Arriba Espanha!
Estou é contra a destruição do Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Estou contra os portugueses andarem com os dentes podres, cheios de cáries, gengivites, etc, e não terem dinheiro para pagar a um estomatologista porque no SNS foram praticamente extintos! Nos hospitais a lista de espera é de 2, 3, 4 ou mais anos! Oftalmologistas é a mesma coisa... e por aí fora!
Estou contra as maternidades fecharem e as crianças nascerem nas ambulâncias ou morrerem, como aconteceu, que em poucos dias foram seis!
Estou contra ver pavões-ministros que fazem o contrário daquilo que prometem. Que por via desses expedientes obtêm votos, maiorias absolutas para com absolutismo servirem interesses que não são os da maioria dos eleitores.
Estou contra os aldrabões-políticos sem escrúpulos. Praga nacional cada vez mais numerosa e corporizada, como se de associação de crime organizado se tratasse.
Por ora não será tanto assim, mas se nos distraímos e continuarmos a deixar que nos enganem, para isso caminhamos!
Valha-nos começarmos a ser espanhóis e podermo-nos valer do país vizinho para sermos tratados com dignidade.
Muitas mulheres portuguesas, mesmo de Lisboa, estão a optar por ter os filhos em Espanha - que não só nas maternidades fronteiriças.
Um exemplo tenho eu com o meu neto espanhol, Don Rodrigo, mui guapo. Nasceu em Madrid por opção. Numa maternidade comum, mas muito melhor - sem comparação - que muitas clínicas privadas de Portugal.
Que andam estes ministros enfatuados a fazer em Portugal? Querem fechar o país?
Isso não lhes convém certamente. Nunca vi um guloso largar o mel.
Que me perdoe Saramago e que a Ibéria venha mas, por favor, não deixemos estes políticos portugueses tocarem-lhe...
Melhor será mandá-los para a Madeira. Alberto João que trate de os reeducar e lhes estripe o vírus corporativista.
Publicada por António Veríssimo em 17:14
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