OSLO - O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU, e seu presidente, o indiano Rajendra Pachauri, são os vencedores do Prêmio Nobel da Paz 2007, anunciou o Comitê Norueguês do Nobel nesta sexta-feira, 12.
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Em sua argumentação, o Comitê Nobel destacou os esforços dos vencedores por "construir e divulgar um maior conhecimento sobre a mudança climática causado pelo homem e por fixar a base das medidas que são necessárias para resistir a essa mudança".
Gore, de 59 anos, recebeu o Oscar de melhor documentário por Uma Verdade Inconveniente, enquanto o IPCC é a principal autoridade mundial sobre o aquecimento global.
Em declarações depois de saber o resultado, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, disse estar "estupefato" pela decisão.
A uma pequena multidão de colegas e jornalistas que se reuniram na porta de seu escritório em Nova Deli, Pachauri disse esperar que o prêmio sirva de alerta para a necessidade de urgência na luta contra o aquecimento global.
O anúncio não surpreendeu, já que Gore e o IPCC figuravam entre os favoritos. No ano passado, o Comitê Nobel também distinguiu o trabalho de uma pessoa e um organismo - o bengalês Mohammad Yunus, conhecido como o "banqueiro dos pobres", e seu banco, o Grameen Bank.
O Comitê Nobel quis destacar os esforços dos vencedores na luta contra a mudança climática como um dos fatores que podem ameaçar "as condições de vida de grande parte da humanidade", pois originariam, entre outras coisas, "migrações em grande escala, uma maior concorrência pelos recursos naturais e conflitos violentos entre países".
Segundo analistas, a decisão mostra uma tendência continuada do Prêmio Nobel em redefinir as fontes potenciais de conflito e ameaça à paz global.
Com os relatórios emitidos durante as últimas duas décadas, o IPCC criou um "consenso amplo sobre a conexão entre a ação do homem e o aquecimento global".
Al Gore
Já Gore, segundo destacou o Comitê, foi um dos principais políticos meio-ambientalistas.
"Seu grande compromisso, refletido em sua atividade política, suas conferências, seus filmes e seus livros reforçaram a luta contra a mudança climática. É provavelmente a pessoa que a título individual fez mais para criar uma consciência mundial sobre as medidas que devem ser adotadas", ressaltou o Comitê em seu comunicado.
Com este prêmio, o Comitê Nobel quis não só chamar a atenção sobre o problema, mas pedir ativamente que se tomem medidas urgentes "antes que a mudança climática escape do controle do homem". O Prêmio de US$ 1,5 milhão dado ao vencedor será entregue junto com os outros prêmios no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.
Falando em Washington, Gore elogiou o IPCC, cujos "membros trabalharam incansavelmente por muitos anos".
"Nós enfrentamos uma verdadeira emergência planetária", alertou Gore. "É um desafio moral e espiritual para toda a humanidade."
Segundo a Reuters, o ex-presidente americano irá doar sua parte do prêmio, de US$ 1,5 milhões, à Aliança pela Proteção do Clima.
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Em sua argumentação, o Comitê Nobel destacou os esforços dos vencedores por "construir e divulgar um maior conhecimento sobre a mudança climática causado pelo homem e por fixar a base das medidas que são necessárias para resistir a essa mudança".
Gore, de 59 anos, recebeu o Oscar de melhor documentário por Uma Verdade Inconveniente, enquanto o IPCC é a principal autoridade mundial sobre o aquecimento global.
Em declarações depois de saber o resultado, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, disse estar "estupefato" pela decisão.
A uma pequena multidão de colegas e jornalistas que se reuniram na porta de seu escritório em Nova Deli, Pachauri disse esperar que o prêmio sirva de alerta para a necessidade de urgência na luta contra o aquecimento global.
O anúncio não surpreendeu, já que Gore e o IPCC figuravam entre os favoritos. No ano passado, o Comitê Nobel também distinguiu o trabalho de uma pessoa e um organismo - o bengalês Mohammad Yunus, conhecido como o "banqueiro dos pobres", e seu banco, o Grameen Bank.
O Comitê Nobel quis destacar os esforços dos vencedores na luta contra a mudança climática como um dos fatores que podem ameaçar "as condições de vida de grande parte da humanidade", pois originariam, entre outras coisas, "migrações em grande escala, uma maior concorrência pelos recursos naturais e conflitos violentos entre países".
Segundo analistas, a decisão mostra uma tendência continuada do Prêmio Nobel em redefinir as fontes potenciais de conflito e ameaça à paz global.
Com os relatórios emitidos durante as últimas duas décadas, o IPCC criou um "consenso amplo sobre a conexão entre a ação do homem e o aquecimento global".
Al Gore
Já Gore, segundo destacou o Comitê, foi um dos principais políticos meio-ambientalistas.
"Seu grande compromisso, refletido em sua atividade política, suas conferências, seus filmes e seus livros reforçaram a luta contra a mudança climática. É provavelmente a pessoa que a título individual fez mais para criar uma consciência mundial sobre as medidas que devem ser adotadas", ressaltou o Comitê em seu comunicado.
Com este prêmio, o Comitê Nobel quis não só chamar a atenção sobre o problema, mas pedir ativamente que se tomem medidas urgentes "antes que a mudança climática escape do controle do homem". O Prêmio de US$ 1,5 milhão dado ao vencedor será entregue junto com os outros prêmios no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.
Falando em Washington, Gore elogiou o IPCC, cujos "membros trabalharam incansavelmente por muitos anos".
"Nós enfrentamos uma verdadeira emergência planetária", alertou Gore. "É um desafio moral e espiritual para toda a humanidade."
Segundo a Reuters, o ex-presidente americano irá doar sua parte do prêmio, de US$ 1,5 milhões, à Aliança pela Proteção do Clima.
NOTÍCIA COMPLETA http://www.estadao.com.br/internacional/not_int64116,0.htm
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