O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta quinta-feira sua visita de quatro dias à África dizendo que a onda de investimentos de países como a China no continente é "um alerta" para que o Brasil ocupe um espaço que, em princípio, deveria ser seu.
De acordo com o presidente, a distância do Oceano Atlântico, que separa o Brasil do continente, não deve ser obstáculo para uma presença brasileira mais forte na região. Segundo Lula, "não é apenas o dinheiro que conta" nessa questão."A afinidade histórica do Brasil com Angola não permite que o Brasil fique feliz de ver que outros países estão entrando em Angola quando o Brasil poderia ter uma participação muito mais forte", disse o presidente, em Luanda, pouco antes de embarcar para retornar a Brasília.Lula argumentou ainda que uma parceria com o Brasil também seria mais vantajosa do ponto de vista dos africanos."Muitas vezes, os chineses fazem investimento na perspectiva de extrair matéria-prima para o seu país", disse. "Nós não fazemos isso, nós empregamos dinheiro para desenvolver o país."
"SEDE DE BRASIL"
Para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, "na África, existe hoje uma sede de Brasil".Segundo Amorim, produtos brasileiros poderiam substituir com competitividade produtos similares importados de outros mercados pelos países africanos.O ministro admitiu, porém, que o problema para isso se concretizar é a questão do transporte, já que não existem hoje vôos ligando o Brasil diretamente a países da África.Amorim citou, porém, que existem planos para abertura de uma linha ao Senegal, pela companhia BRA, e para a Nigéria e Angola, pela Ocean Air.
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