RANGUN - A junta militar que governa Mianmá acusou nesta quarta-feira, 26, a vencedora do prêmio Nobel da Paz e líder do partido Liga Nacional para a Democracia (LND), Aung San Suu Kyi, de incitar os protestos que sacodem o país asiático há nove dias. Apesar do toque de recolher decretado na terça-feira, 25, pelos militares, manifestantes voltaram às ruas nesta quarta, levando a uma reação violenta das forças de segurança.
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Testemunhas no país informam que pelo menos três pessoas morreram, mas de acordo com jornalistas birmaneses exilados na Tailândia, podem ser cinco os mortos, incluindo monges budistas. Segundo os diferentes relatos, entre 17 e 100 pessoas podem ter ficado feridas na investida policial.
As manchetes do jornal oficial, a Nova Luz de Mianmá, acusam membros da LND, sob ordens de Suu Kyi, de incitar os monges a se manifestarem contra o governo, apesar das ordens da hierarquia budista (Sangha) para que se recolham nos mosteiros e da imposição do toque de recolher.
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