SÃO PAULO - O deputado federal e ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PSB-CE) divulgou nota à imprensa neste sábado, 29, em que rebate a suspeita de fraude no Banco do Nordeste envolvendo Victor Samuel Cavalcante da Ponte, aliado e responsável pela arrecadação de recursos para sua campanha e de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). A suspeita foi divulgada em reportagem da revista Época desta semana. "Jamais, nem por exceção, pratiquei qualquer ingerência em qualquer operação do BNB. Vale esclarecer, aliás, que o BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda, e não ao Ministério da Integração Nacional", informa a nota.
Segundo denúncia da revista Época desta semana, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) investigam uma suspeita de fraude no Banco do Nordeste envolvendo um aliado e responsável pela arrecadação de recursos para a campanha de Ciro Gomes e de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). Victor Samuel Cavalcante da Ponte, diretor de Administração do Banco do Nordeste teria, segundo reportagem da revista, assinado um acordo que beneficiou a empresa Frutas do Nordeste do Brasil (Frutan).
A revista revela que, de maneira irregular, Victor Ponte teria assinado um acordo que reduziu de R$ 65 milhões para R$ 6,6 milhões uma dívida da Frutan com o Banco do Nordeste. Segundo a revista, Ponte não tinha competência funcional para assinar o acordo e a redução da dívida teria desobedecido uma proibição expressa da Advocacia Geral da União (AGU). O acordo não poderia ser feito fora da Justiça porque envolveria recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Nordeste, criado para financiar projetos de desenvolvimento da região.
A empresa, sediada no Piauí, produz limão para exportação e está em nome de empresários do Rio de Janeiro, segundo a revista. A Frutan teria pedido revisão da dívida em 2005. De acordo com a Época, Ponte responde a processo administrativo. A comissão de investigação no banco temo prazo de 30 dias para apresentar o resultado do inquérito. Em entrevista à revista, Pontes nega ter recebido dinheiro da Frutan nem mesmo como contribuição de campanha eleitoral de Ciro.
Segundo denúncia da revista Época desta semana, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) investigam uma suspeita de fraude no Banco do Nordeste envolvendo um aliado e responsável pela arrecadação de recursos para a campanha de Ciro Gomes e de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). Victor Samuel Cavalcante da Ponte, diretor de Administração do Banco do Nordeste teria, segundo reportagem da revista, assinado um acordo que beneficiou a empresa Frutas do Nordeste do Brasil (Frutan).
A revista revela que, de maneira irregular, Victor Ponte teria assinado um acordo que reduziu de R$ 65 milhões para R$ 6,6 milhões uma dívida da Frutan com o Banco do Nordeste. Segundo a revista, Ponte não tinha competência funcional para assinar o acordo e a redução da dívida teria desobedecido uma proibição expressa da Advocacia Geral da União (AGU). O acordo não poderia ser feito fora da Justiça porque envolveria recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Nordeste, criado para financiar projetos de desenvolvimento da região.
A empresa, sediada no Piauí, produz limão para exportação e está em nome de empresários do Rio de Janeiro, segundo a revista. A Frutan teria pedido revisão da dívida em 2005. De acordo com a Época, Ponte responde a processo administrativo. A comissão de investigação no banco temo prazo de 30 dias para apresentar o resultado do inquérito. Em entrevista à revista, Pontes nega ter recebido dinheiro da Frutan nem mesmo como contribuição de campanha eleitoral de Ciro.
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