As Polícias Civil e Militar prenderam ontem 52 sargentos, cabos e soldados do 15º Batalhão da PM, de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, por associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por servidor).
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse que poderá chamar agentes da Força Nacional de Segurança para cobrir as áreas patrulhadas pelos detidos. A Justiça expediu ao todo 57 mandados de prisão de PMs da ativa e 2 de reformados - quase 10% do efetivo de 617 homens do batalhão.
Segundo o Ministério Público do Rio, os PMs cobravam propina para soltar traficantes presos, alertavam esses bandidos sobre operações policiais e recebiam propina semanal. Tentaram ainda convencer os criminosos a mobilizarem a população contra o comando do batalhão, que, segundo eles, estava sufocando o tráfico na região.
O esquema ligava os policiais a bandidos das Favelas de Parada Angélica e Santa Lúcia, distrito de Imbariê - cinco desses traficantes foram presos na blitz e dois continuam foragidos. ''''Os policiais prestavam assessoria para o tráfico. Uma parceria intolerável. A resposta penal deve ser severa'''', disse o procurador-geral de Justiça do Rio, Mafran Vieira.''''Se quisermos oferecer segurança para a sociedade, é imprescindível esse trabalho'''', disse Beltrame, referindo-se à operação de ontem, batizada de Duas Caras pela Polícia Civil.
Apesar do alto número de policiais envolvidos, ele disse que não estranhou a ausência de oficiais da PM entre os acusados. ''''Não apareceu nenhum oficial porque as investigações não comprovaram. Não adianta forçar a barra. Se tiver envolvimento de oficial, será investigado da mesma forma.'''' Vieira disse que as investigações ''''não apontaram provas do envolvimento de oficiais, mas o trabalho ainda não terminou''''.
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