segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

PAÍSES LUSÓFONOS NO IDH E AS POSIÇÕES .


NA CAUDA DOS ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO.


O relatório anual do PNUD, referente aos Índices de Desenvolvimento Humano, foi publicado em finais de Novembro, praticamente sem alterações de vulto em relação aos países que compõem a CPLP.A escala dos países CPLP é actualmente a seguinte:- 29º - Portugal - 0,90- 70º - Brasil - 0,80- 102º - Cabo Verde - 0,74- 123º - São Tomé e Príncipe - 0,65- 150º - Timor-Leste - 0,51- 162º - Angola - 0,45- 172º - Moçambique - 0,38- 175º - Guiné Bissau - 0,37. No “ranking” o Brasil é agora o último do grupo que compõe os de alto desenvolvimento humano e, talvez por causa dessa “inauguração”, o presidente Lula esteve presente na cerimónia do lançamento do relatório em Brasília.Pela primeira vez o Brasil faz parte desse grupo e esse é o dado mais importante para os CPLP.No grupo dos países que constituem o “ranking” de médio desenvolvimento humano, estão os três países insulares que fazem parte da CPLP: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.No último degrau do “ranking”, situam-se os países de expressão lusófona, que fazem parte do espaço físico continental de África, sendo a Guiné-Bissau o ante penúltimo da escala global: Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, por ordem.A situação dos lusófonos africanos e de Timor-Leste, reflectem fortemente ainda hoje os factores históricos pós Conferência de Berlim, quando Portugal, potência colonial de segunda categoria, coube colonizar os espaços africanos e a Oceânia, subalternizando-se a potências europeias como a Grã Bretanha, a França e a Holanda, ficando ao nível da Bélgica, que só muito mais tarde haveria de “receber” o Congo, como herança do Rei Leopoldo.


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