Na primeira visita oficial a uma favela do Rio de Janeiro, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, anunciou um investimento equivalente a 12 milhões de euros para que os habitantes daquelas zonas da cidade conquistem "cidadania" e dignidade", disse.
Nas favelas de Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na fronteira dos bairros nobres de Ipanema e Copacabana, Lula da Silva lançou ontem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) daquelas comunidades, associadas ao tráfico de droga e criminalidade.
"Não vamos construir mansões aqui, mas vamos transformar o local em que vocês moram num lugar digno", afirmou.
Rodeado por um forte contingente de segurança, Lula da Silva acusou a imprensa de agudizar o estigma que já recai sobre a maioria das favelas do Rio de Janeiro: "Bandidos há em todos os lugares; aqui, 99 por cento da população é trabalhadora", disse.
À medida que vários líderes comunitários aplaudiam o discurso do Presidente Lula, aproveitavam para exigir também que os moradores (cerca de 95 mil nas favelas de Pavão-Pavãozinho e Cantagalo) recebam o título de propriedade das casas em que habitam.
O projecto lançado por Lula da Silva prevê a implantação e ampliação dos sistemas de água, esgoto e drenagem, a construção de 206 unidades habitacionais e de uma creche comunitária. Lula da Silva anunciou também que para a favela (ou morro, devido à localização) Pavão-Pavãozinho, está prevista ainda a construção de um grande elevador panorâmico. "Muita gente vai dizer: "Nossa, fazer elevador? Para que pobre quer elevador? Elevador é para rico". Não, elevador é para pobre subir esse morro. Rico quando mora em morro é chique, pobre é favela, é vergonha", completou o Presidente...
"Não vamos construir mansões aqui, mas vamos transformar o local em que vocês moram num lugar digno", afirmou.
Rodeado por um forte contingente de segurança, Lula da Silva acusou a imprensa de agudizar o estigma que já recai sobre a maioria das favelas do Rio de Janeiro: "Bandidos há em todos os lugares; aqui, 99 por cento da população é trabalhadora", disse.
À medida que vários líderes comunitários aplaudiam o discurso do Presidente Lula, aproveitavam para exigir também que os moradores (cerca de 95 mil nas favelas de Pavão-Pavãozinho e Cantagalo) recebam o título de propriedade das casas em que habitam.
O projecto lançado por Lula da Silva prevê a implantação e ampliação dos sistemas de água, esgoto e drenagem, a construção de 206 unidades habitacionais e de uma creche comunitária. Lula da Silva anunciou também que para a favela (ou morro, devido à localização) Pavão-Pavãozinho, está prevista ainda a construção de um grande elevador panorâmico. "Muita gente vai dizer: "Nossa, fazer elevador? Para que pobre quer elevador? Elevador é para rico". Não, elevador é para pobre subir esse morro. Rico quando mora em morro é chique, pobre é favela, é vergonha", completou o Presidente...
Nuno Amaral, Rio de Janeiro/Público
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