Pelo menos duas pessoas, uma das quais um espanhol, foram hoje detidas depois de participarem, em Havana, numa marcha de opositores ao regime de Fidel, no Dia dos Direitos Humanos, que foi reprimida por uma centena de polícias.
As detenções ocorreram minutos depois da marcha, que decorreu de forma pacífica em redor de uma praça onde se situam as instalações da UNESCO.Quando a dúzia de manifestantes, entre as quais duas mulheres, abandonava o local, várias dezenas de militantes do regime perseguiram-na, gritando palavras de apoio ao governo e à revolução cubanas.Entre essas pessoas contavam-se agentes de segurança vestidos à paisana que empurraram, bateram e deram cotoveladas nos manifestantes.A marcha aconteceu no mesmo dia em que o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Miguel Ángel Moratinos, anunciou que dez cidadãs espanholas retidas em Cuba por participarem num acto de oposição ao regime regressam hoje à noite a Espanha.
As espanholas, que se encontram hospedadas em dois hotéis e são membros do Partido Convergência e União, fazem parte de um grupo de 25 mulheres provenientes de Espanha, Peru, Bósnia e Suécia, que se deslocou a Cuba para expressar a sua solidariedade ao movimento «Damas de Branco».O movimento congrega familiares dos dissidentes do regime comunista que foram condenados, há quatro anos, a penas até 28 anos de prisão.No dia em que se assinalaram os Direitos Humanos, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Felipe Pérez Roque, informou que o país subscreverá os pactos de direitos económicos, sociais, culturais, civis e políticos, como «expressão» da colaboração de Cuba no sistema da ONU.
Diário Digital / Lusa
As espanholas, que se encontram hospedadas em dois hotéis e são membros do Partido Convergência e União, fazem parte de um grupo de 25 mulheres provenientes de Espanha, Peru, Bósnia e Suécia, que se deslocou a Cuba para expressar a sua solidariedade ao movimento «Damas de Branco».O movimento congrega familiares dos dissidentes do regime comunista que foram condenados, há quatro anos, a penas até 28 anos de prisão.No dia em que se assinalaram os Direitos Humanos, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Felipe Pérez Roque, informou que o país subscreverá os pactos de direitos económicos, sociais, culturais, civis e políticos, como «expressão» da colaboração de Cuba no sistema da ONU.
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