BRASÍLIA - O governador de São Paulo, José Serra, lidera as intenções de voto em todas as listas apresentadas aos entrevistados, tanto no primeiro turno como no segundo, mostra a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira, 18. Na primeira lista, Serra conta com 38,2% das intenções, seguido de Ciro Gomes (18,5%), Heloísa Helena (12,8%) e Dilma Rousseff com apenas 4,5%. Em outra lista, Dilma é substituída por Patrus Ananias. Serra, nesse caso, conta com 37,5% das intenções de voto; Ciro com 19,6%; Heloísa Helena com 13,9% e Patrus com 3,4%.
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A avaliação do governo Lula
Íntegra da pesquisa
Quando o candidato do PT é Tarso Genro, Serra aparece com 37,3% das intenções; Ciro com 19%; Heloísa Helena com 13,3%; e Tarso com 4,9%. Em uma lista em que Serra não aparece, Ciro Gomes lidera com 25,8% das intenções, seguido por Heloísa Helena com 19,1%, Aécio Neves com 16,6% e Dilma Rousseff com 5,4%.
Por outro lado, na pesquisa espontânea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, tendo sido citado por 18,6% dos entrevistados mesmo sem poder se candidatar. Em segundo lugar apareceu o governador de São Paulo, José Serra, com 5,1% das intenções, seguido de Aécio Neves, com 3%, Geraldo Alckmin com 2,1%, Ciro Gomes com 1,2% e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso 1%.
Apesar do desempenho fraco dos candidatos do PT nas simulações estimuladas, o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, afirma que, se o nome for "palatável", o apoio do presidente provavelmente vai colocar o candidato no segundo turno. O mesmo raciocínio vale para candidatos de outros partidos da base aliada que venham a ser apoiados por Lula.
Nas simulações de segundo turno, Serra também vence em todas as listas apresentadas. Diante do candidato do PT, a folga do tucano é bem maior. Contra o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, Serra venceria por 59,1% contra 8%. Na disputa com Dilma Rousseff, venceria com 57,9%, ante 9,2% da ministra da Casa Civil. Já em um eventual embate contra Tarso Genro, Serra teria 57,5%, e o ministro da Justiça teria 10,1%. Serra só venceria com um placar mais apertado a disputa com Ciro Gomes, com 46,5%, enquanto o deputado cearense teria 25,5%.
A pesquisa também fez duas simulações considerando Aécio Neves no segundo turno, enfrentando Dilma Rousseff e Tarso Genro. O tucano vence nas duas simulações. Contra Dilma, ele teria 36,9%, ante 14,5% da ministra; e contra Tarso, 36,1%, ante 15,5% do petista.
Prefeitura
A pesquisa mostrou também que 9,6% dos entrevistados votariam somente em um candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições municipais este ano. Outros 27,2% disseram que poderiam votar no candidato do presidente. Segundo o diretor da Sensus, a soma dos dois resultados forma o chamado limite de voto transferido pelo presidente.
De acordo com a pesquisa, 25,9% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no candidato de Lula. Um nível de rejeição que não inviabiliza as candidaturas apoiadas por Lula, avalia Guedes, o que ocorreria se a rejeição superasse 40%. Outros 35% dos entrevistados disseram que só decidiriam votar em um candidato apoiado por Lula depois de conhecê-lo.
A CNT/Sensus também pesquisou a transferência de votos pelos governadores. Para 6,8% dos entrevistados, o único candidato que votariam seria o apoiado pelo governador do Estado, enquanto 27,4% poderiam votar no candidato apoiado por um governador. Outros 25,5% disseram que não votariam de jeito nenhum e 37,5% disseram que só decidiriam depois de conhecer o candidato.
Cargos
A pesquisa apontou ainda que a maioria dos entrevistados é contra o ato de ministros, secretários ou altos funcionários da administração federal ou estadual deixarem seus cargos para se candidatar a prefeito. Para 50,8% essa postura não é positiva nem legítima, enquanto 30,8% consideram o movimento positivo e legítimo. Já para 11,6% é indiferente.
O principal critério de escolha para prefeito é ser bom administrador, com 39,6%. O critério seguinte é estar atento às questões sociais, apontado por 25,9% dos entrevistados e o terceiro item foi o compromisso com a geração de empregos, apontado por 19,8%. De acordo com a pesquisa a informação que as pessoas mais consideram na escolha do candidato é o contato direto com o político, com 44,2%.
Para 26,3%, os programas eleitorais de rádio e TV são as informações que mais consideram na hora de escolha do seu candidato; para 12,1% a opinião de amigos e familiares é a mais importante, seguida dos comícios, com 7,8% e da opinião de pastores, padres e lideranças comunitárias, com 4%.
A pesquisa foi feita entre os dias 11 e 16 de fevereiro e entrevistou 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 3% para cima ou para baixo.
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Por outro lado, na pesquisa espontânea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, tendo sido citado por 18,6% dos entrevistados mesmo sem poder se candidatar. Em segundo lugar apareceu o governador de São Paulo, José Serra, com 5,1% das intenções, seguido de Aécio Neves, com 3%, Geraldo Alckmin com 2,1%, Ciro Gomes com 1,2% e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso 1%.
Apesar do desempenho fraco dos candidatos do PT nas simulações estimuladas, o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, afirma que, se o nome for "palatável", o apoio do presidente provavelmente vai colocar o candidato no segundo turno. O mesmo raciocínio vale para candidatos de outros partidos da base aliada que venham a ser apoiados por Lula.
Nas simulações de segundo turno, Serra também vence em todas as listas apresentadas. Diante do candidato do PT, a folga do tucano é bem maior. Contra o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, Serra venceria por 59,1% contra 8%. Na disputa com Dilma Rousseff, venceria com 57,9%, ante 9,2% da ministra da Casa Civil. Já em um eventual embate contra Tarso Genro, Serra teria 57,5%, e o ministro da Justiça teria 10,1%. Serra só venceria com um placar mais apertado a disputa com Ciro Gomes, com 46,5%, enquanto o deputado cearense teria 25,5%.
A pesquisa também fez duas simulações considerando Aécio Neves no segundo turno, enfrentando Dilma Rousseff e Tarso Genro. O tucano vence nas duas simulações. Contra Dilma, ele teria 36,9%, ante 14,5% da ministra; e contra Tarso, 36,1%, ante 15,5% do petista.
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A pesquisa mostrou também que 9,6% dos entrevistados votariam somente em um candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições municipais este ano. Outros 27,2% disseram que poderiam votar no candidato do presidente. Segundo o diretor da Sensus, a soma dos dois resultados forma o chamado limite de voto transferido pelo presidente.
De acordo com a pesquisa, 25,9% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no candidato de Lula. Um nível de rejeição que não inviabiliza as candidaturas apoiadas por Lula, avalia Guedes, o que ocorreria se a rejeição superasse 40%. Outros 35% dos entrevistados disseram que só decidiriam votar em um candidato apoiado por Lula depois de conhecê-lo.
A CNT/Sensus também pesquisou a transferência de votos pelos governadores. Para 6,8% dos entrevistados, o único candidato que votariam seria o apoiado pelo governador do Estado, enquanto 27,4% poderiam votar no candidato apoiado por um governador. Outros 25,5% disseram que não votariam de jeito nenhum e 37,5% disseram que só decidiriam depois de conhecer o candidato.
Cargos
A pesquisa apontou ainda que a maioria dos entrevistados é contra o ato de ministros, secretários ou altos funcionários da administração federal ou estadual deixarem seus cargos para se candidatar a prefeito. Para 50,8% essa postura não é positiva nem legítima, enquanto 30,8% consideram o movimento positivo e legítimo. Já para 11,6% é indiferente.
O principal critério de escolha para prefeito é ser bom administrador, com 39,6%. O critério seguinte é estar atento às questões sociais, apontado por 25,9% dos entrevistados e o terceiro item foi o compromisso com a geração de empregos, apontado por 19,8%. De acordo com a pesquisa a informação que as pessoas mais consideram na escolha do candidato é o contato direto com o político, com 44,2%.
Para 26,3%, os programas eleitorais de rádio e TV são as informações que mais consideram na hora de escolha do seu candidato; para 12,1% a opinião de amigos e familiares é a mais importante, seguida dos comícios, com 7,8% e da opinião de pastores, padres e lideranças comunitárias, com 4%.
A pesquisa foi feita entre os dias 11 e 16 de fevereiro e entrevistou 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 3% para cima ou para baixo.
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