quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ANGOLA - LULA DA SILVA EXORTA ANGOLANOS A NÃO DESPERDIÇAREM OPORTUNIDADES


O Presidente do Brasil exortou hoje, em Luanda, os angolanos a não desperdiçarem a oportunidade de transformar Angola na maior potência económica e social de África, disponibilizando o apoio brasileiro para essa caminhada.


"Não joguem fora a oportunidade de transformar Angola no maior país do ponto de vista económico e social da África", salientou Luiz Inácio Lula da Silva, ao dirigir-se aos deputados angolanos durante uma sessão parlamentar extraordinária para saudar a visita do presidente brasileiro a Angola.

Como incentivo, Lula da Silva manifestou o empenhamento do Brasil em ajudar Angola "a vencer esse desafio", lembrando que "Angola e o Brasil estão a consolidar a democracia e a fortalecer as suas instituições políticas e económicas". Na sua intervenção, o estadista brasileiro considerou "visível" o crescimento do emprego e do rendimento, com impacto directo na superação da pobreza e da desigualdade.

"Em Angola, tal como no Brasil estamos a assegurar a participação de todos nas conquistas económicas e sociais do país", afirmou. Lula da Silva disse ainda que os dois países estão também determinados a "forjar" uma parceria que traduzirá a "rica" cooperação bilateral, em "ganhos ainda maiores" para os cidadãos. "A África está em pleno ressurgimento e está determinada a traçar o seu próprio destino, dá prova de maturidade e determinação para superar décadas de conflito agravadas pela herança colonial", frisou.

"Angola sabe que esses esforços não fortificarão sem paz e segurança", referiu Lula da Silva, acrescentando que, "por isso, Angola está na vanguarda das iniciativas regionais para pacificar as tensões sociais, políticas e étnicas" que atrasaram o progresso do continente. Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional de Angola, João Lourenço, destacou as relações de amizade e de cooperação existentes entre o Brasil e Angola que considerou um "bom exemplo" no relacionamento Sul-Sul a seguir por outros países menos desenvolvidos.

Relativamente à Assembleia Nacional, o líder parlamentar disse que, "nos momentos mais trágicos do conflito armado o parlamento angolano foi sempre o reflexo e espírito de perdão e tolerância política, característica do povo angolano". "Hoje em situação de paz, independentemente das nossas diferenças, trabalhamos todos junto em prol da paz, democracia, do desenvolvimento social e económico do país, do bem-estar dos cidadãos e da prosperidade de Angola", salientou.


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