domingo, 29 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Ciro diz que Serra vai "triturar" Aécio e prega alternativa !!!


BELO HORIZONTE (Reuters) - O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), possível candidato à sucessão presidencial, voltou à carga contra o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Ele disse nesta quinta-feira que Serra "passará um trator" sobre o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que disputa com o paulista a indicação do partido para a eleição presidencial de 2010.


Ciro defendeu uma candidatura alternativa ao que chamou de "luta paroquial" entre tucanos e petistas e disse que pode "querer ser" candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


"Estou sentindo que ele (Aécio Neves) vai ser triturado pelo Serra. Tenho 30 anos de experiência e uns 20 de conhecimento de como é que funciona o trator que o Serra usa na política. Não tem limite", disparou, em entrevista.
Ele esteve em Belo Horizonte para visita ao prefeito, Marcio Lacerda (PSB), com quem trabalhou no Ministério da Integração Nacional. Participaria ainda de debate sobre a crise econômica.
Ciro acredita que a aliança em torno do governo Lula não deve se manter nas eleições de 2010 e defende uma opção ao "confronto miúdo" entre petistas e tucanos, os dois partidos que vem disputando a cena política.
"A coalizão que sustenta o presidente Lula é tão heterogênea que não há a menor chance, por mais que a gente queira, dessa coalizão se reproduzir para o processo eleitoral", ressaltou.
"Talvez haja a necessidade de outra candidatura, se houver um confronto miúdo, de uma disputa qualificada apenas pelo choque de poder entre PT e PSDB. Não precisa ser eu o candidato, mas, se alguém não expressar essas ideias, eu vou querer ser candidato", acrescentou.
Ele também disparou contra o PMDB. "Se o PT está aceitando, aparentemente de bom gosto, a hegemonia intelectual e moral dessa fração do PMDB que dita as regras, tem muita gente como eu que está profundamente incomodado", disse. "Mas, como nós temos o dever de solidariedade com o presidente Lula, pelo bem que ele está fazendo ao país, a gente vai topando, vai engolindo", completou.
(Reportagem de Marcelo Portela)

terça-feira, 24 de março de 2009

Lula aceita barreira argentina !!!


Se dependesse dos governos da vizinhança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ser dirigente perpétuo do Brasil. Eles sabem que, seja quem for seu sucessor, certamente não haverá outro tão disposto a submeter a maior economia da região aos interesses de autoridades e empresários dos países hermanos. Essa disposição para a generosidade se manifestou, de novo, na semana passada, durante a visita da presidente argentina, Cristina Kirchner, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


Pouco antes da visita, jornais de Buenos Aires publicaram extenso material sobre as tensões comerciais entre os dois países, aumentadas a partir do segundo semestre do ano passado, quando o governo argentino impôs novas barreiras a produtos da indústria brasileira. Se havia alguma tensão, não foi notada nas declarações dos dois presidentes. O brasileiro chegou quase a defender a política argentina de comércio exterior. As medidas tomadas em Buenos Aires, segundo o presidente Lula, são "normais". Podem ser normais para o padrão argentino de comércio exterior, caracterizado, há muitos anos, pelo desinteresse em criar de fato, e não só no discurso diplomático, um mercado livre para os produtores dos quatro países sócios do Mercosul. Esse desinteresse se manifesta não só nas frequentes medidas protecionistas contra o Brasil, mas também na permanente insatisfação com o funcionamento do acordo bilateral para o comércio de veículos e componentes. O que foi combinado inicialmente é que esse acordo seria provisório e substituído num prazo não muito longo por um regime de comércio livre. Mas o acordo não foi abandonado e não há perspectiva de liberalização do intercâmbio entre montadoras e fabricantes de peças. Agora o governo argentino pretende uma nova mudança - desta vez sobre o sistema de ingresso de autopeças na Argentina - e a discussão deve começar nesta semana. Além de aceitar como normais as medidas protecionistas, o presidente Lula engoliu sem reagir a qualificação da política brasileira de câmbio como protecionista. Esta é uma das mais interessantes gracinhas inventadas por autoridades argentinas. Segundo a presidente Cristina Kirchner, há protecionismo dos dois lados e, do lado brasileiro, sua manifestação é a desvalorização do real. Em outras palavras: o governo brasileiro, segundo ela, manipulou o câmbio e provocou a depreciação do real para dar competitividade aos produtores nacionais. Não se trata - no caso dessa afirmação - de simples desinformação, mas de evidente má-fé. Desde o agravamento da crise internacional, a moeda brasileira desvalorizou-se pela ação do mercado e o Banco Central (BC) só interveio para conter, não para causar a depreciação do real. O presidente pode até aceitar muita coisa em silêncio, em nome de sua concepção da boa vizinhança e dos interesses diplomáticos do País, mas não pode sancionar com sua passividade uma acusação desse tipo. Se se tratasse de ignorância, ele poderia gentilmente, com sua resposta, fornecer uma informação preciosa à visitante. Como se trata de má-fé, uma contestação, com a máxima polidez, teria posto a questão nos termos devidos. Ser tolerante com o protecionismo de um parceiro comercial é muito diferente de aceitar uma acusação absurda contra o País. Ao fazê-lo, a autoridade brasileira deixa de ser compreensiva e cooperadora e assume a posição de intolerável inferioridade. Para o presidente Lula, a melhor solução para os problemas de comércio entre os dois países deve ser a negociada entre os empresários. Seu comentário poderia parecer razoável se os problemas pudessem ser resolvidos, de fato, em negociações do setor privado. Mas não é isso que acontece, normalmente. Hoje, quando o empresariado brasileiro negocia diretamente, não conta com o apoio do governo, a não ser para estimulá-lo a fazer concessões. Do outro lado, os empresários são apoiados pelo governo e iniciam as negociações a partir de uma posição de força: se os interlocutores não cederem, o governo argentino fará valer as barreiras protecionistas. Como, nesse caso, o governo brasileiro apoiará as pretensões argentinas, os empresários brasileiros preferem ceder alguma coisa para não perder tudo. Cooperação, para o presidente Lula, é isso.

domingo, 22 de março de 2009

Chávez diz que Europa "praticamente entrou em depressão" !!!


Caracas, 21 mar (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse hoje que a Europa "praticamente entrou em depressão", produto de uma "gravíssima crise do capitalismo".


Há países que se secaram (...), não têm liquidez interna nem quem lhes empreste. A Espanha mesmo está recebendo ajuda da União Europeia (UE) para poder caminhar um pouco", disse Chávez em pronunciamento transmitida pela rede de emissoras estatais.
O governante venezuelano, que também confirmou que participará de uma reunião em Doha entre países árabes e sul-americanos na próxima semana, tentará o apoio internacional a seu plano contra a crise, que inclui investimentos para gerar mais empregos em seu país.
Chávez lembrou que cinco milhões de pessoas perderam seus empregos no ano passado nos Estados Unidos, e que outras 650 mil foram demitidas em cada mês de 2009.
Em contraste, reiterou, o desemprego na Venezuela caiu em fevereiro para 7,4%, contra 15,2% desse mesmo mês de 1999, pouco antes de chegar ao poder.
O governante destacou esses números antes de anunciar "uma série de medidas econômicas que servirá para manter a força da Venezuela e seu processo de desenvolvimento social" EFE.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Cotidiano da Coreia do Norte é desesperador, diz relator da ONU


GENEBRA (Reuters) - O povo da Coreia do Norte está submetido a um "sofrimento intolerável", que inclui fome, tortura e espionagem generalizada, disse nesta segunda-feira um relator da ONU ao apresentar um duro relatório contra o país comunista.O jurista Vitit Muntarbhorn declarou ao Conselho de Direitos Humanos da entidade que a situação na Coreia do Norte é "terrível e desesperadora", e que a população vive amedrontada, sob pressão para denunciarem-se uns aos outros.


"O país está sob regime de partido único. No topo há um regime opressor, curvado à sobrevivência pessoal, sob o qual a população comum da terra passa por sofrimentos intoleráveis e intermináveis", disse ele.Diplomatas afirmaram que tais declarações, acompanhadas de um relatório, estão entre as mais críticas já apresentadas em um fórum da ONU contra qualquer país. As conclusões, no entanto, são condizentes com estudos de entidades independentes de direitos humanos sobre a Coreia do Norte.Muntarbhorn é formalmente um "relator especial" do Conselho de Segurança, que não tem obrigação de tomar qualquer providência quanto às recomendações. Mas, de acordo com ele, o abuso dos governos contra os cidadãos deveria ser tratado por toda a comunidade internacional."Há violações disseminadas, sistemáticas e repreensíveis aos direitos humanos, de natureza antiga e insidiosa, que exigem atenção internacional e comprometimentos nacionais e internacionais para ajudar a melhorar a situação", disse ele.Suas declarações pareceram destinadas aos países em desenvolvimento, que formam a maioria entre os 47 países do Conselho, que em geral evita condenações incisivas contra os governos de países não-ocidentais.Enquanto a Coreia do Norte e o regime militar de Mianmar foram alvo de resoluções relativamente brandas no passado, o Conselho -- onde os países islâmicos têm voz ativa -- já aprovou cinco resoluções contra Israel."Ao longo dos anos", disse Muntarbhorn, "as autoridades (norte-coreanas) alimentaram uma cultura de desconfiança penetrante e de um 'dividir e governar' multicamadas, criando grande insegurança para as populações em geral."Apesar da grave falta de alimentos que se deve parcialmente ao clima ruim, mas também à degradação ambiental e à má administração, as autoridades estão fechando todos os mercados, "por medo de perderem seu controle sobre a população".Fonte: Reuters.


quinta-feira, 12 de março de 2009

Hora extra no Senado pode ser devolvida em 10 vezes !!!


Servidores do Senado que receberam irregularmente pagamento de horas extras em janeiro, mesmo com a Casa em recesso, poderão ter os valores descontados de seus salários em dez vezes sem juros.


A informação foi dada ontem pelo 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), que enviou ofícios a todos os chefes de gabinete dos senadores e ordenadores de despesas dos setores administrativos para que façam uma revisão das horas extras autorizadas. Caberá a eles informar se o pagamento foi indevido ou não.
Segundo o senador, a determinação da cobrança de uma só vez do valor total das horas extras recebidas sem o efetivo trabalho desempenhado seria ilegal. Decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) limitariam em, no máximo, 10% do salário do servidor o desconto em folha de pagamento. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sugeriu ontem que todos os senadores determinem a devolução das horas extras pagas a seus funcionários em janeiro, a exemplo do que ele próprio decidiu fazer em seu gabinete. "Nós devemos tomar medidas que sejam efetivas, até mesmo radicais", disse.
Sarney lembrou que os chefes dos gabinetes ou de quaisquer outros setores da Casa sabem quais são os servidores que trabalharam além do horário normal e que, portanto, têm direito ao pagamento adicional ao salário. "O que é errado é o servidor receber hora extra sem trabalhar", afirmou. Foram gastos em janeiro R$ 6,2 milhões com horas extras. Heráclito também disse ontem que, entre as propostas que serão feitas hoje à Mesa Diretora da Casa, está a de implantar um sistema eletrônico de ponto para todos os funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 7 de março de 2009

Lula discutirá reunião do G20 com Obama em Washington !!!


WASHINGTON, EUA (AFP) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falará sobre a próxima reunião do G20 e seu papel no combate à crise financeira mundial com o presidente americano, Barack Obama, durante sua próxima visita a Washington, no dia 14 de março, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.


Em seu primeiro encontro com um governante sul-americano como presidente, Obama "aguarda pela conversa com o presidente Lula sobre medidas efetivas para responder à crise financeira global durante a próxima reunião do G20", indicou a Casa Branca em um comunicado.
O G20 reúne os principais países industrializados e em desenvolvimento do mundo, e realizará sua segunda cúpula no dia 2 de abril, em Londres.
Descrito na nota oficial como "um amigo próximo e um aliado dos Estados Unidos", Lula também deve discutir com Obama meios de "garantir uma agenda produtiva para a Cúpula das Américas" (encontro que acontecerá entre os dias 17 e 19 de abril em Trinidad e Tobago) e aprofundar as relações bilaterais entre Washington e Brasília.
Durante uma reunião no dia 25 de fevereiro, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e a secretária de Estado Hillary Clinton definiram a agenda do encontro entre Lula e Obama.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Meirelles diz que Brasil crescerá acima da média global em 2009 !!!


PORTO, Portugal (Reuters) - A economia do Brasil está em uma posição forte para resistir à crise financeira e vai crescer acima da média mundial neste ano, disse o presidente do Banco Central brasileiro, Henrique Meirelles, no domingo.


"Estamos no processo de rever as nossas previsões, mas a nossa estimativa é que nós vamos crescer acima da média mundial", disse Meirelles a jornalistas durante uma reunião do Congresso Ibero-Americano de autoridades de finanças em Portugal.
Ele disse que a economia brasileira estava em uma forte posição financeira, com 200 bilhões de dólares em reservas cambiais líquidas.
"Isso permitirá ao país enfrentar escassez de finanças internacionais", afirmou.
(Por Sérgio Gonçalves)

domingo, 1 de março de 2009

Irã quer desculpas de Hollywood por '30 anos de insultos e calúnias' !!!


TEERÃ (AFP) - O conselheiro para a arte do presidente Mahmud Ahmadinejad exigiu neste sábado que a delegação de Hollywood que visita atualmente o Irã peça desculpas pelos "30 anos de insultos e calúnias" proferidos contra a Revolução Islâmica, informou a agência Isna.


"Os dirigentes do cinema iraniano só poderão se encontrar oficialmente com os produtores de Hollywood quando estes terão pedido desculpas aos iranianos pelos 30 anos de insultos e calúnias", disse o conselheiro Javad Shamaghdari, citado pela Isna.
"O povo iraniano e nossa revolução foram atacados de forma injusta e constante por Hollywood", denunciou, mencionando "uma longa lista de filmes".
Sexta-feira, uma representante da Academia americana das artes e ciências do cinema informou à AFP que uma delegação do setor cinematográfico de Hollywood se encontrava no Irã, como parte de uma iniciativa privada para favorecer os intercâmbios educativos.
De acordo com informações publicadas pela imprensa iraniana, a atriz Annette Bening integra a delegação, assim como o presidente da Academia, Sid Ganis, e o produtor William Horberg.
A Academia americana das artes e ciências do cinema é a máxima autoridade do cinema americano, sendo responsável pela atribuição dos Oscars.
"Acreditaremos na política de mudança do presidente americano Barack Obama quando constataremos uma mudança em Hollywood, e se Hollywood quiser corrigir sua atitude com o povo iraniano e a cultura islâmica, terá que pedir desculpas oficialmente", avisou o conselheiro do presidente Ahmadinejad.