segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Lula reafirma que Brasil não teme efeitos da crise financeira internacional


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta segunda-feira que o Brasil não teme os efeitos da crise financeira que atinge o mercado imobiliário dos Estados Unidos nas últimas semanas, com reflexos negativos nas bolsas de valores em vários países. Em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente", Lula disse que o Brasil tem a "preocupação natural de um país emergente". De acordo com o presidente, o país está tranqüilo porque fez a lição de casa, o que possibilitou que atingisse na área econômica um índice de maturidade tão grande que a seriedade não é mais uma coisa eventual, um comportamento eventual, e sim uma coisa definitiva."O Brasil não vai retroceder. Este país é um país sério, é um país governado com seriedade, nós aprendemos a fazer a lição de casa. Ou seja, quando muitos ficavam gritando pela imprensa que nós deveríamos gastar, nós preferimos economizar e hoje nós temos a estabilidade macroeconômica necessária, as reservas necessárias pra gente dizer: a crise que está acontecendo não vai afetar o Brasil", observou. De acordo com o presidente, as reservas do Brasil chegam a US$ 160 bilhões. "Nós estamos tranqüilos. Significa que nós temos segurança para eventual especulação financeira." Lula afirmou que, apesar dos que "parecem torcer para as coisas não darem certo", o Brasil não está com medo da crise."Apesar de ficar lendo, ficar ouvindo, parece que têm algumas pessoas que torcem para as coisas não darem certo no Brasil, parece que têm pessoas que torcem para que a desgraça aconteça nesse país - ou seja, o dado concreto é o seguinte: o Brasil não está com medo dessa crise."Trata-se de uma crise " eminentemente americana", na avaliação do presidente. "É uma crise do setor imobiliário americano, ou seja, de alguns fundos que compraram títulos pensando em ganhar muito dinheiro, sabe, de terceira categoria nos Estados Unidos. Então, na hora em que os Estados Unidos resolverem o seu problema não terá problema no mundo", notou.(Agência Brasil)

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