quinta-feira, 30 de agosto de 2007

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DÁ EXEMPLO NA POUPANÇA:


"O diploma com as alterações ao estatuto do deputado, que permite a criação do assistente individual, foi publicado em Diário da República na semana passada.Cada deputado poderá passar a ter um assistente (secretário/a particular) quando já existem 561 (funcionários e assessores) para os 230 deputados.Isto implica uma despesa a acrescentar aos sete milhões de euros ano, ou seja entre 300 a 500 mil euros mês, que se gastam, actualmente, com os actuais assessores distribuídos por todos os partidos.Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, diz que a contratação destes novos assistentes “não pode ser feita com recurso ao aumento do orçamento da AR”, até porque “o Orçamento da Assembleia não pode ter uma expansão superior à do Orçamento de Estado em termos de despesa pública e de despesas com pessoal”.O presidente da AR fala muito bem. Não diz como, nem onde, é que vai buscar as verbas para este aumento de despesas.Segundo ele, esta nova medida, “exigirá a obtenção de poupanças financeiras noutras áreas de funcionamento da AR” mas sem apontar, concretamente, nem o quê nem onde.Primeiro um secretário/a particular para cada deputado e depois logo se vê.Se, como diz o presidente, não vai haver aumento das despesas porque se irá reduzir noutras rubricas, mas sem explica onde nem o quê, só se pode tirar uma conclusão:- Não existem nenhuns estudos para qualquer redução de despesas. O que existe, e se discute, é pura e simplesmente um secretário/a particular para cada dos 230 deputados.Podem chamar-lhes “assessores” ou o que quiserem. È apenas uma questão de terminologia.A Assembleia da República possui já 348 funcionários do quadro e 213 assessores, assim distribuídos: PS, 76 – PSD, 53 – PCP, 24 - CDS/PP, 22 – BE, 26 - Os Verdes, 12.348 funcionários, mais 213 assessores, para 230 deputados não chegam ?Isto representa uma despesa anual de sete milhões de euros.São 561 pessoas a “servir” 230 deputados. Mais de dois funcionários por cada deputado.Não há dúvida, a Democracia/Partidocracia é uma coisa muito bonita, custa-nos é os olhos da cara.Manuel Abrantes"


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