Paulinho da Viola não pensa em se mudar do Rio. Vítima de um assalto à mão armada na tarde de domingo, na Barra, zona oeste do Rio, o compositor nem cogita mudar a sua rotina.
"O que aconteceu comigo poderia acontecer com qualquer pessoa em qualquer grande cidade do Brasil. A gente vive numa roleta", disse hoje na sua casa a poucos quilômetros do lugar onde seu carro foi cercado por homens armados quando ele ia com a mulher, Lila Rabello, encontrar amigos num restaurante.
Paulinho não pensa nem em blindar o carro. "De jeito nenhum. Isso não me faria agir diferente. Nem penso em andar armado. Acho que se tivesse uma arma, acabaria atirando em mim mesmo, jamais em outra pessoa". Paulinho até pensa em comprar um sítio na região da serrana do Rio, mas não para morar. "Queria um lugar para me isolar de vez em quando. Ficar no silêncio absoluto."
Dias depois do assalto, Paulinho tentava entender porque tinha agido com tanta frieza e tranqüilidade. Quando viu os bandidos saírem armados do carro em frente ao seu, abriu os vidros, abriu a porta e saiu entregando tudo. "Acho que por ouvir tantas histórias de violência, eu tinha essa sensação de que poderia acontecer também comigo. Mas eu sempre achei que quando isso acontecesse, eu poderia ter um infarto ou uma crise nervosa. O que me espanta é que eu não tive nada. Dormi muito bem na noite seguinte", disse.
Paulinho não pensa nem em blindar o carro. "De jeito nenhum. Isso não me faria agir diferente. Nem penso em andar armado. Acho que se tivesse uma arma, acabaria atirando em mim mesmo, jamais em outra pessoa". Paulinho até pensa em comprar um sítio na região da serrana do Rio, mas não para morar. "Queria um lugar para me isolar de vez em quando. Ficar no silêncio absoluto."
Dias depois do assalto, Paulinho tentava entender porque tinha agido com tanta frieza e tranqüilidade. Quando viu os bandidos saírem armados do carro em frente ao seu, abriu os vidros, abriu a porta e saiu entregando tudo. "Acho que por ouvir tantas histórias de violência, eu tinha essa sensação de que poderia acontecer também comigo. Mas eu sempre achei que quando isso acontecesse, eu poderia ter um infarto ou uma crise nervosa. O que me espanta é que eu não tive nada. Dormi muito bem na noite seguinte", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário