O Brasil deve atingir este ano um milhão de homicídios cometidos desde 1978, de acordo com um estudo realizado por um economista do Instituto Brasileiro de Pesquisa Económica Aplicada.
"Até 2005, foram cometidos 843 mil homicídios (desde 1978)", mas se se somar os mais de 50 mil que se registaram em 2006 e 2007 "deve-se chegar em 2008 ao milhão de homicídios em 30 anos", disse Daniel Cerqueira, do Instituto Brasileiro de Pesquisa Económica Aplicada, ao jornal "Estado de São Paulo"..
Segundo o jornal brasileiro, o número "é comparável aos de países em conflito bélico: Angola levou 27 anos a atingi-los mas estava oficialmente em guerra civil".De acordo com o economista, que estuda o fenómeno da violência no país, o aumento dos homicídios deriva da "desigualdade social e da falta de um sistema coercivo", uma vez que o Brasil tem "um sistema de segurança fracassado".
Daniel Cerqueira disse ainda que a estatística, baseada apenas em dados oficiais, coloca o Brasil como um dos países com maiores índices de violência do Mundo e afirmou que a impunidade alimenta esses números, já que apenas 0,03 por cento dos homicidas chega a ser realmente castigado pela justiça.O economista defendeu também que parte da responsabilidade é dos políticos que "não têm vontade" para lidar com o problema e enfrentam-no com medidas de curto ou médio prazo, em função dos calendários eleitorais.
LUSA
Segundo o jornal brasileiro, o número "é comparável aos de países em conflito bélico: Angola levou 27 anos a atingi-los mas estava oficialmente em guerra civil".De acordo com o economista, que estuda o fenómeno da violência no país, o aumento dos homicídios deriva da "desigualdade social e da falta de um sistema coercivo", uma vez que o Brasil tem "um sistema de segurança fracassado".
Daniel Cerqueira disse ainda que a estatística, baseada apenas em dados oficiais, coloca o Brasil como um dos países com maiores índices de violência do Mundo e afirmou que a impunidade alimenta esses números, já que apenas 0,03 por cento dos homicidas chega a ser realmente castigado pela justiça.O economista defendeu também que parte da responsabilidade é dos políticos que "não têm vontade" para lidar com o problema e enfrentam-no com medidas de curto ou médio prazo, em função dos calendários eleitorais.
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