sábado, 17 de novembro de 2007

ECONOMIA IMPULSIONA O ENSINO DO PORTUGUÊS NA CHINA .


Em um arranha-céus do centro de Pequim, a escola de línguas ASW fervilha de jovens alunos e professores, mas um canto da escola chama a atenção, com os cartazes do jogador de futebol Cristiano Ronaldo e de paisagens do Brasil.


Os cartazes pertencem a Marcos Castro, um brasileiro de 26 anos que ganha a vida como professor de português, uma profissão cada vez mais necessária no mercado chinês, onde a procura de profissionais que possam comunicar na língua portuguesa excede em muito a oferta.
"Vários dos meus alunos têm as aulas pagas pelas empresas, que necessitam de gente para os negócios que têm com o Brasil e com os países lusófonos", diz Marcos, em frente do pôster de Cristiano Ronaldo, presente de um dos estudantes.
Segundo dados do Instituto Português do Oriente, apenas cinco universidades ensinam português na China continental. Poucas para as necessidades, à medida que o português vem se tornando cada vez menos uma língua de poetas e de livros, de descobridores e de jogadores de futebol e cada vez mais uma língua de cifrões, letras de crédito e de negociações de preços.


Tan Lixin, da Câmara de Comércio de Zhuhai, cidade fronteira a Macau, que organizou recentemente um curso básico de português comercial, calcula que faltam cerca de dois mil profissionais que falem português, para dar resposta às necessidades das empresas chinesas.
"A procura é muito grande para facilitar a relações entre os mercados lusófonos e as empresas com negócios com o exterior," afirma Tan.
As relações diplomáticas cada vez mais intensas e o aumento das trocas comerciais fazem com que mais chineses queiram aprender português. Poucas são as empresas em que os responsáveis falam inglês, quanto mais a língua de Cristiano Ronaldo, o que, de resto, são boas notícias para os jovens prestes a entrar no mercado de trabalho.


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Rui Boavida/Lusa Brasil http://www.pagina-um.blogspot.com/

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