A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 3,2% nesta terça-feira, aos 61.932 pontos. Investidores passaram por momentos de hesitação depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduziu sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, de 3% ao ano para 2,25%.
Analistas apostavam em corte de até 1,25 ponto, para 1,75%. O dólar comercial caiu 1,91% e fechou cotado a R$ 1,691 na venda. A queda, a maior desde 24 de janeiro, praticamente anulou os três dias seguidos de alta provocada pela piora da crise internacional de crédito.
Os mercados asiáticos recuperaram-se de parte das perdas dos últimos pregões e também encerraram no nível positivo. A exceção foi a Bolsa de Xangai, que caiu 3,9%. Bancos na berlindaInvestidores receberam com satisfação os balanços de dois grandes bancos de investimento americanos -Goldman Sachs e Lehman Brothers. Ambos tiveram queda nos lucros, mas mesmo assim o resultado ficou acima do esperado por analistas. No caso do Goldman, as ações dispararam após o anúncio.As atenções voltaram-se para esses balanços na manhã desta terça-feira, uma vez que, no pregão anterior, a venda do Bear Stearns por um preço irrisório provocou queda em algumas das principais Bolsas de Valores do mundo. Na quarta-feira (19) é a vez de o Morgan Stanley publicar seus números.EUA: inflação e imóveisA inflação ao produtor nos Estados Unidos foi de 0,3% em fevereiro, divulgou nesta terça o governo americano. O número ficou dentro do previsto, mas o núcleo do índice marcou alta de 0,5% nos preços, superior ao 0,2% estimado por analistas. O governo dos EUA divulgou também pesquisa sobre o mercado imobiliário. O número de permissões para construção de edifícios em fevereiro, na taxa anualizada, foi de 978 mil, abaixo do 1,02 milhão estimado por economistas. (Com informações de Reuters e Valor Online).
http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultnot/2008/03/18/ult1918u841.jhtm
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