NOVA YORK (Reuters) - Os adolescentes parecem saber que música em alto volume pode prejudicar sua audição, mas a maior parte deles não vê motivo para baixar o volume em seus iPods, sugere um pequeno estudo.
Como muitos estudos que envolvem adolescentes, os participantes deste negaram o risco pessoal que sofrem. A maioria está informada sobre os riscos da música alta, em termos gerais, mas acredita ter "baixa vulnerabilidade pessoal" a perdas de audição, reportaram os pesquisadores no Journal of Pediatrics.
Isso posto, declarou Ineke Vogel, a cientista responsável pela pesquisa em entrevista por e-mail com a Reuters Health, "recomendamos vigorosamente aos país que discutam com seus filhos o uso de players de MP3 e as potenciais conseqüências de longo prazo, e irreversíveis, em termos de capacidade auditiva."
Os pais também podem procurar por sinais de problemas, como queixas de seus filhos quanto a um zumbido nos ouvidos ou quanto a sons "amortecidos", de acordo com Vogel e o co-diretor da pesquisa, Hein Raat, os dois do University Medical Center Rotterdam.
Com base nas discussões em grupo, porém, parece provável que poucos pais estejam cientes dos riscos que os players de MP3 representam para a audição, apontam os pesquisadores.
Dos 73 estudantes envolvidos no estudo, poucos disseram que seus país os haviam alertado de que tocar música alta demais nos aparelhos poderia danificar sua audição.
Também pode ser que os fabricantes de aparelhos de MP3 tenham de realizar mudanças, disseram os pesquisadores em seu relatório.
Muitos dos participantes do estudo disseram não saber como definir o que é um volume alto demais. Volumes de 90 decibéis ou mais podem causar riscos, mas a audição só se torna dolorosa ou desconfortável com volumes de entre 120 e 140 decibéis.
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