O quadro de saúde de uma italiana no centro de um caso de eutanásia piorou depois que ela sofreu uma grave hemorragia, segundo disseram médicos neste sábado. Eluana Englaro está em estado vegetativo há 16 anos.
Seu pai, Beppino Engarlo, esteve à frente de uma batalha judicial para desligar os equipamentos que a mantêm viva, insistindo que este é o desejo dela. Em meados deste ano, a corte de Milão concedeu o seu pedido, causando uma verdadeira tempestade política na Itália, país predominantemente católico. A Itália não permite a eutanásia, mas os pacientes têm o direito de recusar o tratamento.
Grupos católicos e antieutanásia protestam colocando garrafas de água na frente da catedral Duomo, em Milão. Opositores lançaram uma apelação contra a decisão judicial para impedir que os aparelhos fossem desligados. O pai da paciente prometeu não desligá-los até a corte italiana considerar novamente o caso.
Carlo Alberto Defanti, médico de Eluana, disse a repórteres que ela vem tendo sangramentos no útero nos últimos dias. "Foi uma hemorragia muito abundante, que colocou a vida dela em risco", contou.
"Nessa tarde, parou. Mas não podemos fazer previsões. Se não recomeçar, ela deve se recuperar." Os jornais italianos noticiaram que os médicos concordaram em não fazer transfusão de sangue na paciente. Eluana tinha 20 anos quando entrou em estado vegetativo, após um acidente de carro sofrido em 1992. Dois anos depois, os médicos avaliaram sua condição como irreversível.
O pai da paciente disse que ela visitou um amigo que estava em estado similar pouco antes de sofrer o acidente e expressou sua vontade em recusar tratamento se ficasse um dia na mesma situação.
O caso gerou comparações com o episódio de Terry Schiavo, a americana que estava no centro de um debate sobre eutanásia até morrer em 2005. O marido de Terry, que queria o desligamento dos equipamentos em detrimento da vontade dos pais dela, prevaleceu em uma batalha polarizada nos Estados Unidos, que alcançou o Congresso, o presidente George W. Bush e a Suprema Corte.Fonte: Agência Estado
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Carlo Alberto Defanti, médico de Eluana, disse a repórteres que ela vem tendo sangramentos no útero nos últimos dias. "Foi uma hemorragia muito abundante, que colocou a vida dela em risco", contou.
"Nessa tarde, parou. Mas não podemos fazer previsões. Se não recomeçar, ela deve se recuperar." Os jornais italianos noticiaram que os médicos concordaram em não fazer transfusão de sangue na paciente. Eluana tinha 20 anos quando entrou em estado vegetativo, após um acidente de carro sofrido em 1992. Dois anos depois, os médicos avaliaram sua condição como irreversível.
O pai da paciente disse que ela visitou um amigo que estava em estado similar pouco antes de sofrer o acidente e expressou sua vontade em recusar tratamento se ficasse um dia na mesma situação.
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