O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a mudança na lógica comercial e destacou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem de mudar de comportamento porque o que fazia na década de 1990 não vale mais.
"É preciso mudar a lógica comercial do mundo. O que não podemos é ficar subordinados a um padrão vigente que está falindo. É preciso mudar isso e colocar as pessoas inteligentes para pensar em novas fórmulas e, quem sabe, encontrar uma solução para que se volte à normalidade", disse.
"A melhor forma de o país crescer com um sistema financeiro sólido são todos ganhando dinheiro apresentando como resultado de seus ganhos a produção de um bem material. O que não dá é para ficar na especulação de papéis. Porque o papel passa em 80 mãos e não produz sequer um botão. E vai enricando as pessoas no meio. Um dia isso quebra. E acho que as pessoas aprenderam a lição", disse Lula.
E prosseguiu: "todo mundo sabe que daqui para a frente tem de mudar as regras. Os bancos centrais tomarão uma decisão e todos terão que cumprir. O FMI tem de mudar de comportamento porque o que fazia na década de 90 não vale mais. E os organismos multilaterais não funcionam corretamente nesta hora de crise."
Segundo o presidente, "esse é o momento de fazerem uma previsão nas coisas que já tiveram sucesso e que estão fracionando e ver o que nós vamos colocar no lugar". O presidente afirmou também que o governo não vai parar nenhuma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nem obras de infra-estrutura ou projetos de biocombustíveis por causa da crise financeira.
Ainda na entrevista à imprensa hoje em Nova Délhi, Lula admitiu a possibilidade de o Brasil fazer transações comerciais com outros países em moeda nacional da mesma forma que já está fazendo com a Argentina. "Precisamos de novos esforços de negociação de comércio da mesma forma que temos com a Argentina, que negociamos com a moeda brasileira. Queremos saber com quantos países podemos fazer isso", disse o presidente. Ele salientou que será realizada num curto prazo uma reunião entre os três países do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), para buscar novas formas de comércio para enfrentar a crise. "Para enfrentar uma crise, temos de cuidar da liquidez do sistema financeiro", disse.
"A melhor forma de o país crescer com um sistema financeiro sólido são todos ganhando dinheiro apresentando como resultado de seus ganhos a produção de um bem material. O que não dá é para ficar na especulação de papéis. Porque o papel passa em 80 mãos e não produz sequer um botão. E vai enricando as pessoas no meio. Um dia isso quebra. E acho que as pessoas aprenderam a lição", disse Lula.
E prosseguiu: "todo mundo sabe que daqui para a frente tem de mudar as regras. Os bancos centrais tomarão uma decisão e todos terão que cumprir. O FMI tem de mudar de comportamento porque o que fazia na década de 90 não vale mais. E os organismos multilaterais não funcionam corretamente nesta hora de crise."
Segundo o presidente, "esse é o momento de fazerem uma previsão nas coisas que já tiveram sucesso e que estão fracionando e ver o que nós vamos colocar no lugar". O presidente afirmou também que o governo não vai parar nenhuma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nem obras de infra-estrutura ou projetos de biocombustíveis por causa da crise financeira.
Ainda na entrevista à imprensa hoje em Nova Délhi, Lula admitiu a possibilidade de o Brasil fazer transações comerciais com outros países em moeda nacional da mesma forma que já está fazendo com a Argentina. "Precisamos de novos esforços de negociação de comércio da mesma forma que temos com a Argentina, que negociamos com a moeda brasileira. Queremos saber com quantos países podemos fazer isso", disse o presidente. Ele salientou que será realizada num curto prazo uma reunião entre os três países do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), para buscar novas formas de comércio para enfrentar a crise. "Para enfrentar uma crise, temos de cuidar da liquidez do sistema financeiro", disse.
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