Os Estados Unidos e Israel assinaram hoje um acordo que tem como objetivo garantir que os militantes do Hamas não se rearmem após os israelenses declararem um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza.
O "memorando de entendimento", como foi definido pela secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, foi assinado hoje em Washington por ela e pela ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni. Israel poderá declarar o cessar-fogo unilateral amanhã, quando ocorrerá uma reunião do gabinete de governo.
Segundo o acordo, assinado apenas entre os dois países, as tropas israelenses poderão permanecer no território palestino após a declaração de cessar-fogo unilateral. "As forças israelenses permanecerão em Gaza após o processo de trégua unilateral", disse, sob anonimato, um funcionário graduado do governo israelense em Jerusalém. Um dos líderes do Hamas afirmou hoje que o grupo não concorda em assinar um cessar-fogo sob as condições da proposta egípcia.
"O gabinete de segurança deverá votar em favor de um cessar-fogo unilateral no encontro de amanhã, depois da assinatura do memorando em Washington e do significativo progresso feito no Cairo", disse o funcionário israelense. Já em Washington, no Departamento de Estado, Livni descreveu o acordo como "um complemento vital ao fim das hostilidades" na problemática região. Segundo ela, o acordo entre Israel e os EUA é "um complemento às ações do Egito e para acabar com o contrabando na Faixa de Gaza".
Sob a proposta egípcia de cessar-fogo, a luta seria interrompida imediatamente por dez dias, mas as forças israelenses permaneceriam na Faixa de Gaza e nos cruzamentos de fronteira até que detalhes específicos sejam elaborados para a segurança nos limites do Egito e da Faixa de Gaza. O objetivo deste ponto é garantir que o grupo militante Hamas não contrabandeie armas para o território.
O documento assinado hoje, com duas páginas e meia, ressalta o papel que os EUA terão nesse processo, ao garantir o fornecimento de equipamento de vigilância e detecção, ajuda logística e de treinamento a Israel, ao Egito e a outras nações que possam ser envolvidas no monitoramento das fronteiras marítimas e terrestres da Faixa de Gaza.
Obama
Rice e o porta-voz do Departamento de Estado do governo norte-americano, Sean McCormack, disseram que o presidente eleito do país, Barack Obama - que tomará posse na terça-feira -, e a secretária de Estado do novo governo, Hillary Rodham Clinton, já foram consultados sobre detalhes do acordo assinado hoje. Livni e Rice disseram esperar que os países europeus trabalhem em acordos semelhantes com Israel.
Antes, Rice disse à imprensa que o acordo "deverá ser um dos elementos que tentarão levar o processo a um cessar-fogo duradouro, um cessar-fogo que possa ser mantido". "Nós vemos isso (o acordo de hoje) como parte um amplo esforço internacional para compartilhar informações" em como lidar com carregamentos de armas, disse. Com informações da Dow Jones.
Saiba mais:
Segundo o acordo, assinado apenas entre os dois países, as tropas israelenses poderão permanecer no território palestino após a declaração de cessar-fogo unilateral. "As forças israelenses permanecerão em Gaza após o processo de trégua unilateral", disse, sob anonimato, um funcionário graduado do governo israelense em Jerusalém. Um dos líderes do Hamas afirmou hoje que o grupo não concorda em assinar um cessar-fogo sob as condições da proposta egípcia.
"O gabinete de segurança deverá votar em favor de um cessar-fogo unilateral no encontro de amanhã, depois da assinatura do memorando em Washington e do significativo progresso feito no Cairo", disse o funcionário israelense. Já em Washington, no Departamento de Estado, Livni descreveu o acordo como "um complemento vital ao fim das hostilidades" na problemática região. Segundo ela, o acordo entre Israel e os EUA é "um complemento às ações do Egito e para acabar com o contrabando na Faixa de Gaza".
Sob a proposta egípcia de cessar-fogo, a luta seria interrompida imediatamente por dez dias, mas as forças israelenses permaneceriam na Faixa de Gaza e nos cruzamentos de fronteira até que detalhes específicos sejam elaborados para a segurança nos limites do Egito e da Faixa de Gaza. O objetivo deste ponto é garantir que o grupo militante Hamas não contrabandeie armas para o território.
O documento assinado hoje, com duas páginas e meia, ressalta o papel que os EUA terão nesse processo, ao garantir o fornecimento de equipamento de vigilância e detecção, ajuda logística e de treinamento a Israel, ao Egito e a outras nações que possam ser envolvidas no monitoramento das fronteiras marítimas e terrestres da Faixa de Gaza.
Obama
Rice e o porta-voz do Departamento de Estado do governo norte-americano, Sean McCormack, disseram que o presidente eleito do país, Barack Obama - que tomará posse na terça-feira -, e a secretária de Estado do novo governo, Hillary Rodham Clinton, já foram consultados sobre detalhes do acordo assinado hoje. Livni e Rice disseram esperar que os países europeus trabalhem em acordos semelhantes com Israel.
Antes, Rice disse à imprensa que o acordo "deverá ser um dos elementos que tentarão levar o processo a um cessar-fogo duradouro, um cessar-fogo que possa ser mantido". "Nós vemos isso (o acordo de hoje) como parte um amplo esforço internacional para compartilhar informações" em como lidar com carregamentos de armas, disse. Com informações da Dow Jones.
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