As ações em Nova York caem forte hoje, reagindo à escalada do petróleo no mercado internacional e aos números mostrando que a taxa de desemprego nos EUA subiu 0,5 ponto porcentual, o maior aumento em 22 anos, para 5,5% em maio, seu maior nível desde outubro de 2004. "As condições do emprego preenchem os critérios de uma recessão", disse David Resler, economista-chefe da Nomura Securities.
"Continuamos vendo a confirmação de que o mercado de trabalho está, no melhor dos casos, se debatendo", disse Stephen Wood, estrategista de carteira do Russell Investments. Na quarta-feira, a entidade privada Automatic Data Processing (ADP) e a Macroeconomic Advisors haviam dado um retrato muito mais rosado do mercado de trabalho norte-americano, ao estimarem um aumento de 40 mil vagas de trabalho no setor privado dos EUA em maio. Segundo os dados de hoje do Departamento do Trabalho, as vagas caíram 49 mil em maio, num declínio que afetou setores que vão de construção, a comércio varejista, passando por manufatura e outros serviços.
Enquanto outros critérios, tais como os níveis de renda pessoal ajustada à inflação ainda não são recessivos, Resler afirmou que os preços do petróleo acima de US$ 130 o barril podem em breve mudar isso. Às 11h50 (de Brasília), o petróleo subia 5,02% para US$ 134,20 o barril na sessão regular da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), após chegar à máxima de US$ 134,68 no pregão eletrônico.
No mesmo horário, em Wall Street, o índice Dow Jones caía 1,69%, o Nasdaq-100 cedia 1,34% e o S&P 500 recuava 1,39%.
A disparada do petróleo hoje ocorre por uma combinação de fatores, que incluem a queda do dólar, questões geopolíticas, a previsão do JP Morgan de que o barril chegará a US$ 150 até 4 de julho e o milho em níveis recorde nos EUA, onde o produto é usado para a produção de etanol.
Com isso, a única ação em alta no Dow Jones era a petroleira Chevron (+0,14%). Os setores financeiro e de consumo se destacavam entre as baixas: American Express (-3,67%), AIG (-5,52%), Bank of America (-2,38%) e JP Morgan (-3,04%). As informações são da agência Dow Jones.Fonte: Agência Estado
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Enquanto outros critérios, tais como os níveis de renda pessoal ajustada à inflação ainda não são recessivos, Resler afirmou que os preços do petróleo acima de US$ 130 o barril podem em breve mudar isso. Às 11h50 (de Brasília), o petróleo subia 5,02% para US$ 134,20 o barril na sessão regular da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), após chegar à máxima de US$ 134,68 no pregão eletrônico.
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