A BORDO DO AVIÃO PONTIFÍCIO (Reuters) - O papa Bento 16 se disse na terça-feira "profundamente envergonhado" com os casos abusos sexuais cometidos pelo clero e prometeu fazer de tudo para impedir que pedófilos se tornem padres.
"Vamos absolutamente excluir os pedófilos do nosso sagrado ministério", disse ele a jornalistas que o acompanham em sua primeira viagem pontifícia aos Estados Unidos.
"Estamos profundamente envergonhados e faremos o que for possível para que isso não aconteça no futuro."
Essa é a primeira viagem de um papa aos Estados Unidos desde o início do escândalo sexual, em 2002, que gerou processos judiciais que forçaram as dioceses a pagarem mais de 2 bilhões de dólares em acordos indenizatórios.
Bento 16 disse que o interesse da Igreja é que "apenas as pessoas realmente sãs sejam admitidas". "É mais importante ter bons padres do que muitos padres", afirmou ele, que segundo o Vaticano vai falar claramente sobre os abusos sexuais durante os seis dias de visita.
Aos jornalistas, ele disse que os abusos provocaram "grande sofrimento" para a Igreja nos EUA. "Se leio histórias dessas vítimas, é difícil entender como foi possível que padres traíssem dessa forma sua missão de levar a cura, de levar o amor de Deus a essas crianças."
O papa será recebido em Washington pelo presidente George W. Bush. Outros compromissos da viagem incluem uma oração no local onde ficava o World Trade Center, destruído pelos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, um pronunciamento na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a necessidade de mais justiça e paz no mundo, uma visita a uma sinagoga por ocasião da Pessach (Páscoa judaica) e uma missa campal no estádio Yankee.
Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Fórum Pew para a Religião e a Vida Pública mostrou que Bento 16 é visto de forma favorável pela maioria dos norte-americanos, mas não é tão popular quanto seu antecessor, João Paulo 2...
"Vamos absolutamente excluir os pedófilos do nosso sagrado ministério", disse ele a jornalistas que o acompanham em sua primeira viagem pontifícia aos Estados Unidos.
"Estamos profundamente envergonhados e faremos o que for possível para que isso não aconteça no futuro."
Essa é a primeira viagem de um papa aos Estados Unidos desde o início do escândalo sexual, em 2002, que gerou processos judiciais que forçaram as dioceses a pagarem mais de 2 bilhões de dólares em acordos indenizatórios.
Bento 16 disse que o interesse da Igreja é que "apenas as pessoas realmente sãs sejam admitidas". "É mais importante ter bons padres do que muitos padres", afirmou ele, que segundo o Vaticano vai falar claramente sobre os abusos sexuais durante os seis dias de visita.
Aos jornalistas, ele disse que os abusos provocaram "grande sofrimento" para a Igreja nos EUA. "Se leio histórias dessas vítimas, é difícil entender como foi possível que padres traíssem dessa forma sua missão de levar a cura, de levar o amor de Deus a essas crianças."
O papa será recebido em Washington pelo presidente George W. Bush. Outros compromissos da viagem incluem uma oração no local onde ficava o World Trade Center, destruído pelos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, um pronunciamento na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a necessidade de mais justiça e paz no mundo, uma visita a uma sinagoga por ocasião da Pessach (Páscoa judaica) e uma missa campal no estádio Yankee.
Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Fórum Pew para a Religião e a Vida Pública mostrou que Bento 16 é visto de forma favorável pela maioria dos norte-americanos, mas não é tão popular quanto seu antecessor, João Paulo 2...
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