sábado, 2 de agosto de 2008

BRASIL - Número de mortes em rodovias federais cai 14,5% em julho.


Desde que a lei seca entrou em vigor, em 20 de junho, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem detectado melhora nas estatísticas de trânsito. Ontem, foi mais um dia de comemoração: registrou-se uma queda de 14,5% no número de mortes em julho, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado - em mês de férias escolares e, conseqüentemente, de maior movimento nas estradas federais do País - é o melhor dos últimos quatro anos.
Os Estados com alto índice de urbanização registraram as maiores quedas em números de mortes, acidentes e feridos. No Rio, o número de óbitos caiu 30%, ante 27% de Pernambuco, 22% de Minas e 21% em São Paulo. Em contrapartida, São Paulo foi o Estado (novamente com os quatro à frente no ranking nacional) em que se registrou a maior queda no número de feridos: 33% em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
A explicação é que nesses lugares não se trabalha sozinho. Conta-se com apoio da polícia, das guardas municipais e de outros órgãos de fiscalização. "Infelizmente, nas zonas rurais quase toda a fiscalização recai sobre a PRF", salientou o diretor-geral da corporação, o inspetor Hélio Cardoso Derenne.
De acordo com a corporação, foram registradas em julho deste ano 530 mortes nas estradas federais, ante 620 no mesmo mês de 2007. Apesar da redução no número de mortes no trânsito, o volume de acidentes e feridos permaneceu estável. "Mas os números mostram que estamos no caminho certo e álcool no volante significa morte", afirmou o chefe da Divisão de Multas e Penalidades do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Jerry Dias.
Em relação ao número de acidentes, foram 10.500 ocorrências desse tipo no mês passado, ante 10.531 em julho de 2007. Já feridos foram 6.005 neste julho, ante 6.433 no mesmo período de 2007. Antes da lei seca, porém, as estradas brasileiras haviam registrado um aumento de 10,9% nos acidentes neste ano. Após 20 de junho, o crescimento foi de apenas 2,84%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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