sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ISSO É DROGA !!!


As pessoas não gostam de vagabundos,ladrões
e drogados travestidos de revolucionáriosOs comunistas
mataram muito mais gente no século 20 do que o nazismo, o que é óbvio para
qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história
contemporânea.Disse isso
recentemente num programa de televisão. Alguns telespectadores indignados (hoje
em dia ficar indignado facilmente é quase índice de mau-caratismo) se revoltaram
contra o que eu disse.Claro, a maior
parte dos intelectuais de esquerda mente sobre isso para continuar sua pregação
evangélica (no mau sentido) e fazer a cabeça dos coitados dos alunos. Junto com
eles, também estão os partidos políticos como os que se aproveitam, por exemplo,
do caso Pinheirinho para "armar" a população.O desespero da
esquerda no Brasil se dá pelo fato de que, depois da melhoria econômica do país,
fica ainda mais claro que as pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e
drogados travestidos de revolucionários. Bandido bom é bandido preso. A esquerda
torce para o mundo dar errado e assim poder exercer seu terror de
sempre.Mas voltemos
ao fato histórico sobre o qual os intelectuais de esquerda mentem: os comunistas
(Stálin, Lênin, Trótski, Mao Tse-tung, Pol Pot e caterva) mataram mais do
que Hitler e em nome das mesmas coisas que nossos intelectuais/políticos
radicais de esquerda hoje pregam.Caro leitor,
peço licença para pedir a você que leia com atenção o trecho abaixo e depois
explico o que é. Peço principalmente para as meninas que respirem
fundo."(...) um
novo interrogador, um que eu não tinha visto antes, descia a alameda das árvores
segurando uma faca longa e afiada. Eu não conseguia ouvir suas palavras, mas ele
falava com uma mulher grávida e ela respondia pra ele. O que aconteceu em
seguida me dá náuseas só em pensar. (...): Ele tira as roupas dela, abre seu
estômago, e arranca o bebê. Eu fugi, mas era impossível escapar do som de sua
agonia, os gritos que lentamente deram lugar a gemidos e depois caíram no
piedoso silêncio da morte. O assassino passou por mim calmamente segurando o
feto pelo pescoço. Quando ele chegou à prisão, (...), amarrou um cordão ao redor
do feto e o pendurou junto com outros, que estavam secos e negros e
encolhidos."Este trecho é
citado pelo psiquiatra inglês Theodore Dalrymple em seu livro "Anything Goes -
The Death of Honesty", Londres, Monday Books, 2011. Trata-se de um relato
contido na coletânea organizada pelo "scholar" Paul Hollander, "From Gulag to
the Killing Fields", que trata dos massacres cometidos pela esquerda na União
Soviética, Leste Europeu, China, Vietnã, Camboja (este relato citado está na
parte dedicada a este país), Cuba e Etiópia.Dalrymple
devia ser leitura obrigatória para todo mundo que tem um professor ou segue um
guru de esquerda que fala como o mundo é mau e que devemos transformá-lo a todo
custo. Ou que a sociedade devia ser "gerida" por filósofos e cientistas
sociais.Pol Pot, o
assassino de esquerda e líder responsável por este interrogador descrito no
trecho ao lado, estudou na França com filósofos e cientistas sociais (que
fizeram sua cabeça) antes de fazer sua revolução, e provavelmente tinha como
professor um desses intelectuais (do tipo Alain Badiou e Slavoj Zizek) que tomam vinho chique num ambiente burguês seguro, mas
que falam para seus alunos e seguidores que devem "mudar o
mundo".De início, se
mostram amantes da "democracia e da liberdade", mas logo, quando podem, revelam
que sua democracia ("real", como dizem) não passa de matar quem não concorda com
eles ou destruir toda oposição a sua utopia. O século 20 é a prova cabal
deste fato.Escondem isso
dos jovens a fim de não ter que enfrentar sua ascendência histórica criminosa,
como qualquer idiota nazista careca racista tem que enfrentar seu parentesco com
Auschwitz.Proponho uma
"comissão da verdade" para todas as escolas e universidades (trata-se apenas de
uma ironia de minha parte), onde se mente dizendo que Stálin foi um louco raro
na horda de revolucionários da esquerda no século 20. Não, ele foi a
regra.Com a crise do
euro e a Primavera Árabe, o "coro das utopias" está de volta.*Luiz Felipe
Pondé, pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP,
pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da
PUC-SP e da Faap, discute temas como comportamento contemporâneo, religião,
niilismo, ciência. Autor de vários títulos, entre eles, "Contra um mundo melhor"
(Ed. LeYa).Monday,
January 30, 2012http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2012/01/mulher-o-bebe-e-o-intelectual.html

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