Carlos Do Carmo - Por Morrer Uma Andorinha Vídeo enviado por Videos_Portugal
Carlos Do Carmo - Por Morrer Uma Andorinha (1968) Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Por morrer uma andorinha Não acaba a primavera Como vês não estou mudado E nem sequer descontente Conservo o mesmo presente E guardo o mesmo passado Eu já estava habituado A que não fosses sincera Por isso eu não fico à espera De uma emoção que eu não tinha Se deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Vivo a vida como dantes Não tenho menos nem mais E os dias passam iguais Aos dias que vão distantes Horas, minutos, instantes Seguem a ordem austera Ninguem se agarre à quimera Do que o destino encaminha Pois por morrer uma andorinha Não acaba a primavera Carlos Do Carmo
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