sexta-feira, 30 de novembro de 2007

OPINIÃO - A TRUCULÊNCIA DE CHAVEZ .


A truculência de Chávez.


Percebem-se, de um só golpe, o desequilíbrio psicológico e a vocação ditatorial do coronel Hugo Chávez pela maneira como conduz os negócios da Venezuela. O rompimento de relações com o presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, contém esses dois elementos de instabilidade. Durante dois ou três dias, Chávez dirigiu insultos pesados contra Uribe, que o dispensara da função de mediador entre o governo colombiano e as narcoguerrilhas das Farc. O que disse de menos insultuoso foi que Uribe é "um servil instrumento do império (...), um peão do império".

Depois, convocou o embaixador venezuelano em Bogotá para consultas. Finalmente, declarou que não teria mais qualquer tipo de relacionamento com a Colômbia, enquanto Uribe fosse presidente. Mas isso não significa que tenha rompido relações diplomáticas com o país vizinho. Apenas não quer conversa com Álvaro Uribe. Esse comportamento não é novo. Repete o que fez em 2005, quando o então presidente Vicente Fox não gostou de sua interferência no processo eleitoral mexicano.

Confrontado, reage não como chefe de Estado, mas como menino malcriado e cheio de vontades.Mas há lógica nessa loucura. Não erra quem associa os acessos de raiva de Chávez à resistência a seus planos de boa parte do eleitorado que, no domingo, decidirá se aceita ou não a Constituição fascista que ele escreveu para a (sua) Assembléia Nacional aprovar.Com o eleitorado dividido - as intenções de voto contra a Constituição, que superavam as a favor, agora, estão equilibradas -, Chávez joga tudo o que tem para não perder a eleição. E um dos truques mais velhos do mundo é criar um inimigo externo para promover a coesão em torno do "salvador da pátria" (e da Opep, e do mundo). Esse, aliás, é o comportamento-padrão do caudilho: ele não tem adversários políticos; tem inimigos, que precisa eliminar. Vive de criar conflitos - e quanto mais graves e ruidosos, melhor. E usa sem limites o poder discricionário que conquistou nesses oito anos na presidência. As pesquisas de opinião mostram que ele pode perder o referendo? Proíbe a divulgação. Uma emissora de televisão dá espaço à oposição? Avisa que a licença de funcionamento da rede não será renovada. Isso no varejo.No atacado, sua truculência vai muito além. A polícia se excede na repressão às manifestações estudantis, que estão mobilizando o eleitorado contra a Constituição. No início da semana, o presidente da Federação de Câmaras e Associações do Comércio e Produção (Fedecâmaras) assinou um comunicado pedindo que os venezuelanos se unissem para votar "não" à Constituição, que acaba com a livre iniciativa e a propriedade privada. A reação de Chávez foi curta e grossa: "Se o presidente da Fedecâmaras insistir em suas ameaças ao governo bolivariano, tiro-lhes todas as empresas que eles têm." Constitucionalmente, a partir de domingo, se o "sim" for vencedor.A Conferência Episcopal da Venezuela declarou que a nova Constituição é "anticristã" e concitou os católicos a votar contra ela no referendo. A resposta de Chávez aos líderes católicos: "Se continuarem dizendo essas coisas, vamos ter de fazer algo. É triste ver um padre na prisão, mas paciência tem limite." Em seguida, acusou os bispos de conspirar contra ele e de serem responsáveis pela morte de um militante bolivariano. Não estranha, portanto, que num relatório dirigido ao Vaticano sobre o relacionamento de Chávez com a Igreja, o cardeal hondurenho Oscar Rodríguez tenha afirmado que, na Venezuela, "certas pessoas não são mentalmente estáveis".Quem não concorda com o projeto ditatorial de Chávez é tachado de "traidor" e perseguido pelas milícias bolivarianas. Afinal, Chávez, além de ser a reencarnação de Bolívar, é a personificação do Estado. É com base nesse delírio que ele tem dirigido a campanha pelo "sim". A acreditar-se no que ele diz, o pleito de domingo não se destina a aprovar ou rejeitar a nova Constituição, mas é um plebiscito para mantê-lo ou tirá-lo do poder imediatamente - o que é mentira, pois seu mandato vai até 2013.Chávez pratica todas essas arbitrariedades, tendo por suporte legal apenas a famigerada Lei Habilitante. Imagine-se o que fará, como ele mesmo diz, "sempre no marco da Constituição que, a partir de domingo, será vermelhinha".


Sócrates e Barroso querem Eduardo dos Santos como cabeça de cartaz da cimeira UE/África .


A anunciada presença de Robert Mugabe em Lisboa para a Cimeira UE/África está a pôr o Governo português com os cabelos em pé. Será por o presidente do Zimbabué ser um ditador? Não. Se fosse por isso os governantes lusos já estariam carecas, tantos são os ditadores que por aí vão estar.


O problema de José Sócrates é que ao ser a principal figura em cena, Mugabe ofusca, ou até anula, a estratégia de Lisboa transformar um outro ditador, José Eduardo dos Santos, na estrela da companhia.

De facto, tudo estava (e ainda está) preparado para que o presidente de Angola fosse o protagonista de mais uma cimeira que culminaria com mais um “conseguimos, pá!” do primeiro-ministro português para o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também ele velho e querido amigo da família Eduardo dos Santos.

Aliás, a cereja no cimo do bolo seria, ao que tudo indica, o anúncio que o ditador angolano trará engatilhado para, em Lisboa, anunciar a data exacta das eleições em Angola.

Mas, se Eduardo dos Santos não for cabeça de cartaz, lá se vai grande parte do impacto mediático previsto e estudado pela dupla Sócrates/Barroso.

Não admira por isso que, tanto por parte da Europa como de África (com Angola à cabeça) ainda continue a luta para que Mugabe tenha uma indisposição de última hora que o impeça de rumar à capital das ocidentais praias lusitanas.
posted by Orlando Castro @
12:36


quinta-feira, 29 de novembro de 2007

OPOSIÇÃO VENEZUELANA REUNE MILHARES PELO "NÃO" EM REFERENDO .


CARACAS - Dezenas de milhares de venezuelanos contrários à reforma constitucional impulsionada pelo presidente Hugo Chávez saíram às ruas nesta quinta-feira, 29, para pedir à população que vote pelo "não" no referendo do próximo domingo, 2.


Veja também:
Especial: Tensão na América do Sul
Referendo Venezuelano será aprovado, diz pesquisa

Ao contrário do que pôde ser observado no último protesto organizado pelos oposicionistas, a manifestação desta quinta-feira lotou uma das principais avenidas de Caracas.

Aos gritos de "assim não!" e agitando bandeiras da Venezuela, os manifestantes saíram de diferentes pontos de Caracas para se concentrarem na avenida Bolívar.

A reforma de 69 dos 350 artigos da Constituição venezuelana abre caminho para a criação de um sistema econômico socialista, traz novas modalidades de propriedade (entre elas a coletiva) e permite que o presidente concorra a reeleições indefinidas.

"No domingo o triunfo é do povo. Viemos de muito longe porque nos preocupamos com o país e queremos um país livre e sem essas pessoas", disse María Cristina Villar, aluna da Universidade do Oriente.

A manifestação desta quinta-feira é uma das maiores demonstrações de força da oposição a Chávez dos últimos anos. O ato foi o encerramento da campanha contr a reforma na capital, embora sejam esperados eventos em outras cidades do interior do país para a sexta-feira, 30.


"Este é um movimento de quem se opõe a uma mudança de vida no país, porque o que se pretende é impor o totalitarismo e não podemos (deixar) existir uma Venezuela comunista. Por isso a sociaedade reagiu assim, esta é nossa mostra de rechaço", disse o ex-deputado opositor Elías Matta.

Pesquisas

As últimas pesquisas mostram que Chávez, que está no poder desde 1999, terá uma difícil batalha no próximo domingo. Segundo os levantamentos, até seguidores do presidente no passado deixaram de apoiá-lo neste pleito. Por isso, muitos opositores acreditam que dessa vez poderão barrar as pretensões do líder esquerdistas.

"Pela primeira vez, todas as pesquisas indicam que há uma maioria contundente contra o referendo, disse o prefeito da cidade de Chacao e dirigente opositor Leopoldo López.

Henrique Capriles, do partido Primeira Justiça e prefeito do município de Baruta, afirmou que "há gente que inclusive apóia Chávez" que está em desacordo com a reforma.

"Se houver transparência, seja qual for o resultado, vamos reconhecer", disse.


FONTE :


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

BOLÍVIA : NOVA CONSTITUIÇÃO .


MORALES ACUSA OPOSITORES POR DISTÚRBIOS E MORTES NA BOLÍVIA.


Após aprovação do “texto geral” da nova Constituição, onda de violência toma conta de Sucre, sede da Assembléia. Pelo menos três pessoas morreram. Presidente Evo Morales aponta ação de grupos opositores e pede investigação.


O presidente boliviano, Evo Morales, pediu neste domingo (25) uma investigação independente para averiguar a onda de violência deste final de semana, que resultou na morte de pelo menos três pessoas durante manifestações contrárias à nova Constituição, cujo “texto geral” foi aprovado no sábado (24). Durante os confrontos nas ruas da cidade, um advogado, um policial e outra pessoa ainda não identificada foram assassinados.
A nova Carta Magna, cujos artigos serão discutidos e aprovados individualmente, é considerada essencial pelo atual governo para democratizar o país e consolidar a retomada dos recursos minerais junto às companhias transnacionais. No entanto, grupos políticos e econômicos de Sucre, apoiados por parte da população local, buscam travar o processo, com a exigência de que a cidade seja a capital plena boliviana.
Desde uma guerra civil ocorrida no fim do século XIX, La Paz abriga os poderes Executivo e Legislativo da Bolívia, enquanto Sucre é sede dos poderes Judicial e Constitucional. Nos últimos meses, o Conselho Político Suprapartidário, formado pelas 16 forças políticas que compõem a Assembléia Constituinte, e dirigentes do Comitê Interinstitucional de Chuquisaca, nome do departamento cuja capital é Sucre, vinham debatendo uma solução para a demanda.
Segundo Morales, o acordo já havia sido costurado, mas opositores contrários aos princípios da Constituição se aproveitaram da divergência para manchar o processo de aprovação. “Pelo menos três vezes acordos foram feitos com o Comitê Interinstitucional (...), já estavam resolvido e acertado com os dirigentes, mas chegou um Branko Marinkovic [presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz] e então não serve nenhum acordo”, reclamou o presidente.


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terça-feira, 27 de novembro de 2007

CHAVEZ : ENTENDA A REFORMA CONSTITUCIONAL PROPOSTA .


Os venezuelanos vão às urnas em 2 de dezembro para decidir em um referendo popular se aprovam ou não a proposta de reforma constitucional elaborada pelo presidente Hugo Chávez.Com as modificações à Constituição, o presidente venezuelano pretende sentar as bases para consolidar seu projeto de socialismo do século 21.


A oposição rechaça o projeto socialista e considera que a reforma permitirá ao presidente Chávez "concentrar poder".Entenda os principais pontos da polêmica reforma constitucional que está em debate na Venezuela.


Quantos artigos estarão sujeitos à mudança?

No total, 68 dos 350 artigos contidos na Constituição estão sujeitos a modificações.Chávez propôs a modificação de 33 artigos da Carta Magna elaborada em 1999. Posteriormente, os deputados da Assembléia Nacional agregaram mais 36 artigos à proposta.

O que prevê a reeleição sem limites de candidaturas?

O período do mandato presidencial se estende de seis para sete anos. O presidente poderá ser reeleito sem limites de candidaturas e poderá concorrer a eleições imediatamente após o fim do seu mandato (art. 234). A atual Constituição permite apenas uma reeleição imediata.

Quais poderes serão atribuídos ao presidente da República?

O presidente assume as atribuições de designar e remover um ou mais vice-presidentes (art. 235), poderá promover os oficiais das Forças Armadas e administrará as reservas internacionais do país (art. 236).

O que muda com relação aos direitos trabalhistas?

A jornada de trabalho na Venezuela poderá ser reduzida de oito à seis horas diárias (art. 90). O setor empresarial não vê a proposta com bons olhos e argumenta que a redução da jornada poderia provocar perdas em alguns setores produtivos.Para o governo, a medida deve aumentar a produção e o número de postos de trabalho, já que obrigaria as empresas a estabelecer dois ou até três novos turnos de trabalho.A reforma também inclui os trabalhadores informais como beneficiários da seguridade social (art. 87). Na Venezuela, 51% dos trabalhadores estão inseridos na economia informal.


LEIA MATÉRIA COMPLETA SOBRE NOVA CONSTITUIÇÃO EM :


AIDS - PRIMEIRA VACINA PODE ESTAR A CAMINHO .


Berna (Suiça) - Cerca de 150 cientistas participarão do Quarto Forum sobre vacinas do Programa africano de vacinas contra a Aids (Sida) do próximo dia 28 ao 30 em Abuja, na Nigéria.


Embora o programa de ação conjunta UNAIDS tenha feito uma revisão metodológica no número total de casos da epidemia em todo o mundo, da qual resultou uma sensível diminuição, é ainda a África o continente com maior incidência da doença. Enquanto as pesquisas têm progredido na Tailândia, reforçando as esperanças de se encontrar ali a primeira vacina, as pesquisas desenvolvidas na África do Sul tiveram de ser suspensas por mostrarem resultados negativos.
O grupo que recebia placebo em lugar de vacina revelava menor incidência de infeções que o grupo recebendo a vacina experimental.

A suspensão dos testes clínicos sul-africanos será o tema de maiores debates entre os cientistas, alguns representando laboratórios outros formados segundo o plano de capacitação africana lançado há sete anos em Nairobi, junto com o programa africano de vacinas.
Formar cientistas africanos não tem sido fácil, pois a maioria dos cientistas recém-formados é atraída por melhores oportunidades nos EUA ou na União Européia, onde se reforça a chamada imigração qualificada.

O Programa africano tem se esforçado pela criação de quadros científicos africanos, mas isso exige a integração dos jovens cientistas nos planos nacionais de pesquisas.Na falta de vacinas, os países africanos tentam aprimorar os mecanismos de prevenção contra a doença. Observações confirmadas revelam menor incidência entre os homens circuncisos. Na África austral, onde a influência do islamismo é menor e onde os jovens não são circuncisos aparece um maior número de índices de infeções.

Entre as preocupações científicas do programa africano existe uma voltada totalmente para a informação, a fim de desfazer mitos e superstições criados em torno da doença, reforçar a prevenção e acabar com a estigmatização dos infectados. Há três anos, têm sido criados seminários exclusivos para jornalistas se encontrarem com especialistas e debaterem a melhor maneira de informar a população.Inicialmente foram seminários para jornalistas de língua inglesa, já que em seus países se fazem os principais testes clínicos de vacinas.

A seguir, vieram os seminários para os jornalistas francófonos e, enfim, chegou a vez dos jornalistas dos países africanos de língua portuguesa ou lusófonos como são designados. No ano passado, o primeiro encontro foi em Lisboa, inclusive com a participação de brasileiros. O próximo será no Cabo Verde, no começo de 2008.

Rui Martins/Direto da Redação


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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

CARESTIA EM LUANDA - ANGOLA


TRANSCRIÇÃO VERSANDO O ASSUNTO EM TÍTULO .


"Ao Exmo Sr Coronel Bernardo, Enquanto lhe agradeço pelas suas gentis palavras sobre os meus escritos - que nada mais são de que simples recordações escritas do passado ainda tão presente - eu gostaria também de lhe agradecer pela sua participação na perenização de factos históricos que os homens jamais podem apagar!... esquecer sim, talvez mais do que deveriam mas apagar a história de um povo é facto irrefutável. Hoje mesmo recebi aqui nova copia de um texto onde se relata a situação do povo de Angolano neste limiar do século XXI e depois de mais de 30 anos passados... é simplesmente de arrepiar!... Pagar o equivalente a quase $13 dolares por um kilo de tomates?...quando o país tem terra de sobra para os produzir!...quantos Colonatos da Cela se fecharam para sempre nestes anos?... ou ter que pagar uma diária de hotel em Luanda por $300 dolares num hotel onde falta agua, luz e a mais das vezes o sujeito precisa limpar o essencial por si mesmo!?... Enquanto isso o país jorra milhões de dolares nas contas internacionais das empresas que por lá estão ao serviço do capital, enfim... não era essa terra que sonhávamos para os nossos descendentes nascidos no ultramar!... Faço minhas as palavras daqueles que, na imensidão do globo do mundo emigrante para onde fomos empurrados, continuamos a achar que para ser assim,... mais valera que tivésse ficado como estava. Abraço a todos Até breve porque o "a ...DEUS" só a ele pertence.

Silvino Potêncio - Novembro/2007 Emigrante Transmontano em Terras Potiguares http://osgambuzinos.blog.com www.portugalclub.org

LUANDA A CIDADE MAIS CARA DO MUNDO .


Os dados apurados e hoje divulgados são usados pelas empresas para calcular as ajudas de custo pagas a funcionários no estrangeiro.


A capital angolana, Luanda, tornou-se na cidade mais cara do mundo para trabalhadores expatriados, revela um estudo da empresa de recursos humanos ECA International, hoje divulgado em Singapura. O estudo baseia-se nos preços dos últimos 12 meses de um cabaz de 128 bens de consumo e serviços habitualmente adquiridos por expatriados em 300 locais do mundo. Os dados apurados são usados pelas empresas para calcular as ajudas de custo pagas a funcionários no estrangeiro. Entre estes itens estão alimentos (lacticínios, carne e peixe, fruta fresca e vegetais), bebidas e tabaco, serviços, roupa, electrodomésticos, automóveis e peças, além de refeições em restaurantes. Luanda é seguida por Oslo, Moscovo, Stavanger (Noruega), Copenhaga, Kinshasa, Seul, Libreville (Gabão), Genebra e o centro de Londres, no 10º lugar. ”Algumas pessoas podem estar surpreendidas por cidades africanas estarem nos primeiros dez lugares”, afirmou Lee Quane, do escritório da ECA em Hong Kong. E explicou que os itens do cabaz de compras feitas pelos expatriados não estão facilmente disponíveis no mercado local e são, por isso, mais caros. Em 2006, Luanda surgia em segundo lugar, atrás de Harare, posicionada então como a mais cara devido à hiperinflação registada no Zimbabué. "Angola sempre foi um local caro para expatriados, porque é difícil obter a qualidade de bens e serviços de que eles esperariam desfrutar em casa. O seu constante crescimento no custo de vida é em larga medida resultado do aumento dos preços do petróleo", afirma a ECA International. Com a valorização do kwanza, adianta, Luanda "tornou-se mais cara para os visitantes", apesar de a inflação estar "contida". Um outro estudo divulgado na semana passada pela consultora imobiliária Worx apontava as carências de novos projectos de habitação de qualidade "à excepção dos espaços destinados aos colaboradores das empresas relacionadas com o petróleo", como causa dos altos preços de compra a aluguer que se registam na capital angolana, dos mais altos em África. "Com a elevada procura, as rendas atingiram valores recorde no continente africano", com os valores das "prime rent" mensais (renda de zona de referência) de T5 rondar os 12 mil dólares (17 mil euros) por metro quadrado. A Worx explica estes valores como o resultado de 27 anos de guerra civil em Angola (1975-2002), a que se associa a falta de investimentos nos últimos anos. Se em termos globais Luanda é a cidade mais cara, já na Ásia é a capital da Coreia do Sul, Seul, que lidera a lista definida pela ECA. O estudo sustenta que a desvalorização do iene faz com que as cidades japonesas sejam mais baratas. A capital japonesa, Tóquio, mantém o segundo posto das cidades mais caras da Ásia, mas em termos globais saiu da lista das 10 mais caras devido à desvalorização do iene. “A desvalorização do iene contra várias moedas, associada a uma baixa inflação, reduziu significativamente os custos para estrangeiros em Tóquio, Yokohama e Kobe nos últimos anos”, refere o relatório da sondagem. Na Ásia, as cidades japonesas de Yokohama e Kobe surgem no terceiro e quarto lugares, seguidas de Hong Kong, Taipé (Taiwan), Pequim e Xangai (China), Singapura e Cantão (no 10º lugar), a capital da província chinesa de Guangdong, sul do país. A sondagem revela também que há 15 cidades chinesas entre as 39 mais caras da Ásia. Os elevados preços da alimentação e a valorização do remimbi chinês fez aumentar o custo de vida dos expatriados nas cidades chinesas, diminuindo a diferença que mantinha com outras cidades mais desenvolvidas como Hong Kong e Taipé. A capital indonésia, Jacarta, está no 11º lugar das cidades mais caras na Ásia, Banguecoque no 18º, Manila no 19º, Hanoi em 32º lugar, um acima de Kuala Lumpur, a capital da Malásia que foi classificada no 33º posto e considera Islamabad a cidade menos dispendiosa para os expatriados. Lisboa não consta na lista das cidades destacadas no estudo como as mais caras do mundo.


FONTE :

FOTO : LARGO DA MUTAMBA - LUANDA .

domingo, 25 de novembro de 2007

JURISTA LUSO : DIREITO TRABALHISTA PODE DESAPARECER .


O direito trabalhista pode desaparecer caso não ocorra sua internacionalização, defende o especialista da Universidade de Lisboa Menezes Leitão.


Menezes Leitão defende que o direito trabalhista precisa se adaptar à globalização porque, com ela, há "cada vez mais competitividade em termos de dumping social".
Para o especialista, as discussões na Europa sobre a criação de um direito europeu não são suficientes, já que deixam de fora potências como a Índia e a China.
O jurista fez as declarações à Lusa durante a 13ª edição das Jornadas Hispano-luso-brasileiras de Direito do Trabalho, que acontece no Porto.

Segundo Menezes Leitão, o papel da Organização Internacional do Trabalho (OIT) será fundamental neste processo de globalização do direito trabalhista.
As jornadas de Direito do Trabalho, organizadas pela Escola de Direito da Universidade Católica Portuguesa (UCP), terminam no sábado com um painel subordinado ao tema "mercado de trabalho e proteção social".

LUSA


VERÍSSIMO : IMPRENSA BRASILEIRA É DE DIREITA .


Berna (Suíça) - Fiquei satisfeito com a tomada de posição em São Paulo, do Luis Fernando Veríssimo, no Salão dos jornalistas escritores, dizendo que a imprensa brasileira de hoje é de direita.


Não foi o primeiro a dizer isso, mas, com seu peso e em alta voz, é um dos primeiros. É verdade, compomos hoje uma reduzida minoria, entrincheirada em alguns bolsões da mídia brasileira, onde alguns abnegados disparam e-mails que circulam entre blogs, sem causar grandes preocupações na grande imprensa.
A esquerda não tem acesso aos grande jornais, às rádios e à televisão brasileiros. Enquanto isso, a direita dispõe seus canhões voltados para Brasília com o objetivo – ainda sem sucesso – de indispor o povo com o governo. O resto não interessa.
Veríssimo falou que, no passado, ou seja, há coisa de 40 anos, a maioria dos jornalistas era de esquerda, ou seja, optava por bandeiras sociais de defesa da população e reunia toda gama do pensamento de esquerda, desde os cristãos progressistas aos comunistas e trotskistas.
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Esses jornalistas não podiam escrever claramente suas idéias, mas sua simples presença impedia o descaramento da direita pura e dura, como é hoje o caso da Veja. Se atualmente não existe nenhum órgão de esquerda, tirando-se as pequenas tiragens do que se chamava e ainda se pode chamar de jornalismo nanico, havia no passado, nada distante, secretários e diretores de jornais que faziam barragem ao diktat dos detentores do stablishement.
Samuel Wainer, criador da Última Hora, populista de esquerda; Cláudio Abramo, dirigindo o Estadão e depois a Folha; Mino Carta denunciando a ditadura militar e forçando a abertura, enquanto o grupo dos jornalistas da Realidade, como ficaram conhecidos, lançava as bases de um jornalismo sério, de pesquisa e de preocupação social. Sérgio de Souza, Hamiltinho estão hoje na barricada da Caros Amigos mas seu público leitor é reduzido, o isolamento levou a um radicalismo e vice-versa.
Os jornalistas perderam sua segurança no emprego, essa também uma das razões pela direitização da profissão. A mídia empresa descobriu como aviltar a classe, seja explorando a vaidade de alguns, seja amedrontando a maioria com o desemprego.
Fazer-se notar como dissidente é demissão certa. Os baixos salários, mantidos pela troca constante dos mais velhos por estagiários e recém-formados, forçando quem tem experiência a se tornar assessor de imprensa agravou o quadro.
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A expressão “jornalista independente” que poderia designar um jornalismo maduro e seguro é a demonstração de sua fraqueza – os jornalistas independentes, pagando como autônomos suas contribuições para a aposentadoria, arcando com seus seguros-saúde, sem garantias, não passam de frilas, ou estressados obrigados a aceitar qualquer pagamento por suas matérias.


NOTÍCIA COMPLETA EM :



Alto Hama: Horta prop�e Barroso para Nobel da Paz
- � meio caminho andado para… perder

Alto Hama: Horta prop�e Barroso para Nobel da Paz
- � meio caminho andado para… perder

sábado, 24 de novembro de 2007

AUSTRÁLIA : TRABALHISTAS VENCEM ELEIÇÕES .


Com metade dos votos contados, a vice-líder da oposição australiana, Julia Gillard, declarou hoje a vitória do Partido Trabalhista nas eleições legislativas do país. O Canal Nove de televisão antecipou a vitória trabalhista, com a provável conquista de 80 cadeiras na câmara baixa do parlamento australiano, a House of Representatives.


Uma sondagem feita hoje pela televisão Sky News à porta das urnas em 31 dos principais centros eleitorais preconiza um resultado fortemente favorável ao Partido Trabalhista de Kevin Rudd e uma derrota da Coligação Liberal conservadora de John Howard.Segundo a sondagem, Rudd obtém 53 por cento dos votos, enquanto os trabalhistas recebem 43 por cento na contagem de votos, um resultado que permite aos trabalhistas ganhar em mais de 75 circunscrições eleitorais e assim obter uma arrasante vitória eleitoral.
A confirmar-se os primeiros resultados, Kevin Rudd será o novo primeiro-ministro da Austrália, mas o candidato ainda não fez qualquer declaração.O partido trabalhista precisa conquistar 76 cadeiras para formar governo.Desde o início da contagem dos votos, o ainda primeiro-ministro, John Howard, tem ficado atrás da sua principal concorrente, Maxine McKew, no distrito de Bennelong.Se Howard perder o seu eleitorado, será a primeira vez que um primeiro-ministro não é reeleito no seu distrito desde Stanley Bruce, em 1929..
Segundo a Comissão Eleitoral australiana, registou-se uma participação notável em todo o país, onde o voto é obrigatório e não ir às urnas é punido com o pagamento de uma multa de 50 dólares (35 euros).Mais de 7.700 cabines de voto estiveram abertas sábado para as eleições legislativas australianas.Os eleitores escolhem os 150 membros da câmara baixa do parlamento, a House of Representatives, entre 1.054 candidatos em todo o país. Para o senado há 367 candidatos...
Diário Digital / Lusa


BRASIL : JUSTIÇA SURREALISTA .


Para exemplificar um desses paradoxos da vida brasileira, um amigo contou-me a máxima que se você for pego transportando um animal silvestre – crime inafiançável – é melhor matar o agente policial, que não vai preso.


Também já se disse que no Brasil, da classe média para cima, você pode assassinar alguém que as chances de ir para a cadeia são mínimas. Já os pobres, por qualquer frasco de xampu furtado de uma farmácia, podem amargar bom tempo atrás das grades. Um leitor desavisado, um estrangeiro, ou alguém pouco afeito às coisas (ruins) do Brasil poderia achar tudo isso um exagero, apenas uma figura de linguagem, mas bastaria uma semana de leitura dos jornais para constatar que é tudo verdade, como diria Orson Welles.

Agora mesmo, despertou indignação, e olha que esse é um sentimento difícil diante da banalização da violência e da injustiça, o fato escandaloso e inadmissível de uma menina de 15 anos ter sido mantida por um mês em uma cela no Pará junto com 20 homens.
O “terrível” crime da jovem: furto não comprovado. Objeto do furto: não esclarecido. O caso mereceria investigação exemplar. Quem a acusou de furto? Quem a prendeu? Com base em que? Quem a enviou para a cadeia com 20 homens? Quem fechou a porta da cela sabendo muito bem o que aconteceria lá? Quem são os superiores de cada uma dessas pessoas? Quem é o secretário de Segurança do Pará? Quem é o prefeito da cidade? Quem é o governador do estado?

Esse crime tem que atingir todas as instâncias de poder. A menina disse que era menor, mas como não tinha carteira de identidade, a polícia não respeitou o Estatuto da Criança e do Adolescente, que obrigava o seu encaminhamento a um centro de recuperação. E se fosse maior, também não poderia ficar sozinha numa cela só de homens. Também foi invocado o argumento de que o município paraense onde se deu o fato não tem carceragem feminina. São tantos os absurdos que o caso não mereceria a impunidade. Mas em se tratando de uma menina pobre, do interior do Pará, quem se importa?
Duvido que qualquer dos envolvidos tenha perdido uma noite de sono.

Enquanto o caso vinha à tona, o Superior Tribunal de Justiça, do qual a jovem paraense provavelmente jamais ouviu falar, confirmou uma liminar que mantém em liberdade o jornalista Antonio Pimenta Neves. Em agosto de 2000, o jornalista foi até um haras onde estava sua namorada, a também jornalista Sandra Gomide, e lhe desferiu dois tiros, um nas costas e outro na cabeça. Passados sete anos, Pimenta Neves continua em liberdade e a relatora de seu processo no STJ utilizou o princípio constitucional de que só se pode privar de liberdade pessoas condenadas em última instância. A jovem paraense merecia conhecer a nobre relatora para lhe contar que foi privada da liberdade antes mesmo da primeira instância.

Mair Pena Neto/ Direto da Redação


sexta-feira, 23 de novembro de 2007

MILITARES DETÊM JORNALISTA ANGOLANO EM CABINDA .


O jornalista angolano José Lelo foi detido em Cabinda por militares locais sob acusação de alegada «instigação à rebelião» naquela região de Angola, confirmou esta segunda-feira à agência Lusa um activista cívico de Cabinda.


A detenção teve lugar na quinta-feira passada e, segundo o porta-voz da antiga Associação Cívica de Cabinda, «Mapalabanda», Raul Danda, foi sustentada por um mandado de captura.José Lelo, colaborador da rádio Voz da América, que actualmente trabalhava apenas para uma empresa petrolífera na localidade de Malongo, foi interceptado, segundo descreveu Danda, por um grupo de militares chefiado pelo comandante da Força Aérea de Cabinda.
O jornalista terá sido acompanhado, para além do oficial da Força Aérea, por um outro oficial superior do Tribunal Militar de Cabinda, estando actualmente na cadeia de São Paulo, em Luanda.

«Os militares apresentaram no momento da detenção um mandado de captura, mas é estranho, porque quem deveria efectuar a detenção eram elementos afectos à investigação criminal e não as Forças Armadas Angolanas», salientou Raul Danda.
De acordo com o activista cívico, José Lelo vivia com dois filhos, um de sete anos e outro de três, e a mulher, de quem estava separado, «apenas foi informada para recolher os menores que estavam sob responsabilidade do pai».
«Na sexta-feira alguém terá ligado para a mulher para que fosse buscar as crianças, porque o seu ex-marido havia seguido para Luanda em serviço. Quando, afinal, ficámos a saber que o mesmo se encontrava preso na cadeia de São Paulo», na capital angolana, afirmou Danda.

A Lusa tentou, sem sucesso, obter mais informações sobre a detenção de Lelo junto da polícia angolana.
Cabinda é uma região no Norte de Angola, conhecida pela significativa extracção petrolífera e onde decorre, há décadas, um conflito separatista entre o estado angolano e a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).
Em 2006, o governo de Luanda e a FLEC assinaram um memorando de entendimento que visa o restabelecimento da paz no território.No entanto, o documento não é reconhecido por uma ala «rebelde» da FLEC, liderada por Nzita Tiago...


Diário Digital/Lusa


FONTE :


PORTUGAL : EMPREGO NÃO EVITA POBREZA .


Portugal é um dos poucos países da União Européia onde estar empregado não evita a pobreza, indica um relatório segundo o qual cerca de 14% das pessoas que trabalharam em 2004 tiveram rendimentos abaixo do nível da pobreza.


Os dados constam do Quarto Relatório da Coesão, apresentado em junho de 2007, onde se faz um diagnóstico europeu das disparidades regionais nos diversos Estados-membros e se avalia o impacto da política de coesão européia no período 2000-2006, e que servirá de base para o encontro dos ministros europeus do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, sexta-feira e sábado, nos Açores.

O documento destaca que em três países da coesão da UE-15 - Grécia, Espanha e Portugal - a diferença em termos de risco de pobreza entre estar-se empregado e estar-se desempregado é significativamente inferior a qualquer outro país, refletindo o grande número de desempregados que vivem em famílias onde alguém trabalha.
Além disso, em todos estes países, especialmente na Grécia e em Portugal, estar empregado não constitui tanto uma garantia contra o risco de pobreza como acontece noutros Estados-Membros, com exceção da Polônia. Na Grécia e em Portugal, bem como na Polônia, cerca de 13% a 14% das pessoas que estiveram empregadas durante a maior parte de 2004 declararam rendimentos abaixo do limiar da pobreza.

O relatório salienta que a porcentagem da população em risco de pobreza permanece relativamente elevada em alguns Estados-Membros.
Este grupo da população, que por definição integra as pessoas com um rendimento 60% inferior à média nacional, atingiu, em 2004, 20% na Lituânia, Polônia, Irlanda, Grécia, Espanha e Portugal, mas apenas 10% nos Países Baixos, na República Checa e na Suécia. Em média, os que se encontravam em risco de pobreza em 2004 totalizavam 16% da população da UE, ou seja, cerca de 75 milhões de pessoas.
Os Estados-Membros com maior porcentagem de pessoas em risco de pobreza tendem também a ter uma distribuição mais desigual dos rendimentos.

Lusa


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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

BRASIL : GENERAL QUER BOMBA ATÓMICA .




Brasil deve desenvolver a capacidade tecnológica para fabricar armas nucleares, um dos principais generais do país declarou em uma entrevista televisiva na semana passada.






A observação foi proferida no contexto da direção pelo Partido dos Trabalhadores governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um aumento das despesas militares, em um esforço para reconstruir as forças armadas do país, que têm sido seriamente desacreditada desde a fim da ditadura militar mais de duas décadas atrás.“Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo,” disse Gen. José Benedito de Barros Moreira, um dos poucos generais de quatro estrelas do Brasil e um ex-chefe da Escola Superior de Guerra (faculdade que forma os oficiais do Exército). Barros Moreira, que é, actualmente, um alto funcionário do Ministério da Defesa do Brasil, responsável pela formulação da estratégia militar do país, compara a arma como “cadeado” necessário à salvaguarda dos recursos do Brasil...


Bill Van Auken /WSWS




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UNIVERSIDADE DA CHINA INAUGURA ENSINO DE PORTUGUÊS .


A Universidade de Comunicações da China (UCC), vai inaugurar até final do mês um centro cultural e de ensino de português, para tornar mais fácil a aprendizagem da língua aos alunos chineses, disse hoje um responsável da instituição.


"É a concretização de um plano que se iniciou com a visita do então presidente da República de Portugal, Jorge Sampaio, em 2005 e no qual vimos trabalhando desde então", disse à Agência Lusa em Pequim Liang Yan, vice-presidente da Faculdade de Comunicação Internacional da UCC, na qual se insere o leitorado de português naquela instituição de ensino superior.
O novo centro de português da UCC tem apoio de Stanley Ho, o magnata dos casinos de Macau, e do Ipor (Instituto Português do Oriente), que disponibilizará também livros de português, materiais multimédia e outros utensílios de aprendizagem da língua e cultura portuguesas, referiu fonte da universidade.
"Estamos muito contentes com o novo centro de português, pois permite-nos ter acesso a materiais em português que são difíceis de encontrar na China,", disse à Agência Lusa Wang Gefei, aluna de português na UCC.
"É uma boa oportunidade para aprofundarmos os nossos estudos de português" acrescentou.

A UCC foi a primeira universidade na China a ter cursos de português, em 1960, mas sente necessidade de se expandir com a crescente procura do ensino de língua portuguesa na China, devido à expansão das relações comerciais entre a China e os países lusófonos, em especial Angola e Brasil.
"O número de estudante de português na nossa universidade aumentou muito rapidamente. Antes só admitíamos estudantes a cada dois anos, agora abrimos vagas todos os anos," afirmou Sílvia Yan, professora no departamento de português da UCC, onde estudam cerca de 70 alunos.
Segundo dados do IPOR, cinco universidades na China têm leitorados de língua portuguesa.

RBV - Lusa


NOVA YORQUE : MAIS DE UM MILHÃO PASSA FOME .


Um nova-iorquino em cada seis sofre de fome, ou seja, 1,3 milhões de pessoas, entre as quais mais de 400 mil crianças, segundo um relatório anual publicado pela Coligação Contra a Fome, escreve a Lusa.


Segundo o relatório da Coligação Contra a Fome, um número crescente de pessoas recorre à «sopa dos pobres», cuja procura aumentou 20 por cento desde 2006, depois de nesse ano ter subido 11 por cento face a 2005.As zonas de Nova Iorque mais afectadas pela pobreza são os distritos do Bronx (norte) e de Brooklyn (sul). É também nestas áreas que os centros de acolhimento recusam mais gente por não conseguirem responder às necessidades.«Numa altura em que a economia enfraquece, a situação só pode agravar-se», considerou Joel Berg, director da associação, que gere 1.200 «sopas dos pobres» em toda a cidade.

Segundo a Coligação Contra a Fome, o governo norte-americano reduziu consideravelmente as doações alimentares às associações, onde muitas vezes trabalham voluntários.«Isso torna a situação dramática, sobretudo durante o período de festas que vai começar», adiantou Berg.Este relatório é habitualmente divulgado antes do Dia de Acção de Graças, uma das principais festas norte-americanas, que se celebra na quarta quinta-feira de Novembro e assinala uma tradição datando dos primeiros colonos no Massachusetts.Para muitos norte-americanos, o Dia de Acção de Graças é mais importante do que o Natal...
Portugal Diário


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

HUGO CHAVES VISITOU PORTUGAL .


Duas centenas de pessoas concentraram-se hoje junto à porta principal do Aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, para "receber e saudar" o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Ao som de músicas de José Afonso e empunhando cartazes com slogans como "Na Venezuela é verdade: revolução é liberdade", 200 manifestantes pretenderam demonstrar solidariedade a Hugo Chávez, que deveria aterrar em Lisboa pelas 20h30. A concentração foi organizada pela Associação de Amizade Portugal-Cuba e pelo Comité de Solidariedade com a Venezuela. Também marcaram presença membros da CGTP, da União dos Sindicatos de Lisboa e da União da Resistência Antifascista de Portugal. A presidente da Associação de Amizade Portugal-Cuba, Armanda Fonseca, disse à Lusa que a recepeção pretendia demonstrar "a satisfação pelo estreitamento das relações entre Portugal e a Venezuela". Armanda Fonseca afirmou que se pretende ainda "mostrar apreço e solidariedade" pela política externa do Presidente Hugo Chávez.


"Às vezes, mais vale uma hora bem aproveitada...", realçou Chávez, depois de José Sócrates ter manifestado "honra e satisfação" por receber o chefe de Estado que tem feito "referências tão elogiosas" à "empenhada" comunidade lusa na Venezuela.
Os muitos jornalistas portugueses, espanhóis e venezuelanos puderam entrar numa das salas da residência oficial do chefe de Governo português. Mas dado o mau estado dos microfones e a insuficiência das colunas de som, tiveram de se esforçar muito para conseguir ouvir as palavras trocadas entre Sócrates e Chávez, sob o olhar atento de uma pequena comitiva, que incluía o ex-Presidente da República Mário Soares. A comunidade lusa na Venezuela foi elogiada por Chávez e Sócrates.
O primeiro-ministro agradeceu "do fundo do coração" os "esforços" do líder bolivariano para garantir aos portugueses "estabilidade, confiança e segurança" e pediu-lhe que considerasse, em troca, Portugal como "a sua casa".


CCJ DA CÂMARA DE DEPUTADOS DO BRASIL APROVA ENTRADA DA VENEZUELA NO MERCOSUL .


BRASÍLIA - Por 44 votos a 17, a Câmara aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul. Após cinco horas de discussão, a decisão foi tomada nesta quarta-feira, 21, em reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Projeto segue para votação no plenário da Câmara e, em seguida, vai ao Senado.


Veja também:

Opine: Você concorda com a entrada da Venezuela no Mercosul?
Venezuela no Mercosul será bom para o bloco, diz ministro

Para garantir a aprovação da proposta, o governo montou um esquema com a presença dos líderes governistas na reunião da comissão. Os partidos da base aliada ao governo votaram unidos a favor da aprovação do projeto e os oposicionistas DEM (ex-PFL), PSDB e PPS votaram contra a adesão da Venezuela ao Mercosul.

O PSOL, que habitualmente faz oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou a favor da proposta. O exame do ingresso da Venezuela no Mercosul se arrasta desde março. Entre os aliados do governo, houve apenas uma dissidência: o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) votou contra.

O PMDB chegou a usar a votação para conseguir emplacar seus afilhados políticos em diretorias da Petrobras, mas, segundo líderes governistas, o Planalto já avisou que só atenderá às reivindicações de cargos após a conclusão
da votação de prorrogação da CPMF.


terça-feira, 20 de novembro de 2007

PORTUGAL : SÓCRATES RECEBE HOJE HUGO CHAVEZ .


O primeiro-ministro, José Sócrates, recebe hoje em São Bento o presidente venezuelano, Hugo Chávez, encontro que o Governo português pretende centrar nas preocupações da comunidade portuguesa residente na Venezuela como a segurança, educação e pagamento de pensões.


Segundo fonte do Executivo português, a visita do chefe de Estado venezuelano a Portugal começou a ser equacionada «há um ano atrás» e os seus pormenores foram «ultimados» entre Chávez e José Sócrates na recente Cimeira Ibero-Americana, realizada em Santiago do Chile.Chávez será recebido em São Bento antes do jantar, durante uma breve escala que fará em Lisboa de regresso a Caracas, depois de ter participado na III Cimeira de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em Riad, Arábia Saudita, e de se ter reunido em Teerão com o chefe de Estado iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e em Paris com o seu homólogo francês, Nicolas Sarkosy.No encontro com Chávez, o primeiro-ministro português estará acompanhado pelos secretários de Estado do Comércio e Serviços, Fernando Serrasqueiro, e das Comunidades Portuguesas, António Braga..
Segundo fonte do Executivo de Lisboa, mais do que pontos relacionados com o desenvolvimento das relações económicas entre os dois países na área energética, o primeiro-ministro pretende abordar com Chávez «de forma detalhada as questões relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela».«A conversa incidirá seguramente em questões como a segurança, a educação, o comércio e processos ao nível da segurança social», adiantou a mesma fonte.No caso da segurança social, Lisboa pretende resolver o problema dos emigrantes que entretanto regressaram a Portugal mas que se deparam com «dificuldades burocráticas diversas» para receberem as suas pensões, depois de terem descontado ao longo de décadas para o Estado Venezuelano..
Sobre a importância das questões comerciais relacionadas com a comunidade portuguesa na Venezuela - outro tema forte das conversações entre Chávez e Sócrates - fonte diplomática referiu à agência Lusa que este país acolhe actualmente cerca de meio milhão de emigrantes e de luso-descendentes.«Cerca de 70 por cento do mercado retalhista, sobretudo no ramo alimentar, está ligado a iniciativas de investidores lusos», salientou a mesma fonte, antes de também sublinhar o peso da comunidade portuguesa na Venezuela ao nível da intervenção cívica.«Na Venezuela há mais de 50 associações portuguesas e luso-venezuelanas, que se concentram em Caracas e Valência, as duas maiores cidades do país», frisou...
Diário Digital / Lusa


ONU DIZ : SIDA MATOU 2,5 MILHÕES ESTE ANO .


O vírus da sida matou só este ano dois milhões de doentes e infectou já 2,5 milhões de pessoas no mundo, segundo um relatório da ONU que indica uma descida de casos face ao ano passado.


O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o VIH/sida - Onusida - indica que o número de casos da doença desceu de quase 40 milhões no ano passado para 32 milhões, devido essencialmente a uma nova metodologia para realizar estas estimativas.Segundo a agência Associated Press, a queda destes números deve-se em grande parte à revisão feita aos dados da Índia, que viu as suas estimativas de casos de sida serem reduzidos para metade: de seis para três milhões de casos..
De acordo com o documento da Onusida, o vírus da sida infectou só este ano 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, com a África subsaariana a concentrar dois terços dos novos infectados, apesar de ter registado em 2007 uma redução de 1,7 milhões de casos da doença.Actualmente, há cerca de 22,5 milhões de pessoas em África com VIH/sida, o que representa 68 por cento da população mundial afectada.Na Ásia, que registou 440 mil novos casos num ano, são actualmente 4,9 milhões as pessoas a viverem com o vírus..
ARP/Lusa


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

USA - " EPIDEMIA DE SUCÍDIOS " ENTRE VETERANOS .


O trabalho da CBS é a única investigação com dados concretos. Este ano 5000 antigos soldados podem atentar contra a própria vida. A taxa de suicídio entre os veteranos de guerra dos Estados Unidos é mais do dobro da média do total da população do país, segundo uma reportagem da cadeia televisiva CBS.


Uma investigação exclusiva fala numa verdadeira "epidemia de suicídios" entre os militares: por semana, pelo menos 120 indivíduos que cumpriram serviço no Exército puseram termo à própria vida - e o pior, segundo os autores do trabalho, é que os únicos números disponíveis e credíveis dizem respeito ao ano de 2005.
A reportagem conta a história de cinco soldados destacados no Iraque e que sobreviveram no teatro de guerra. As suas fotografias jamais aparecerão nas páginas dos diários dedicadas aos "heróis caídos em combate", mas os seus nomes deveriam constar numa lista de "fatalidades de guerra": as suas feridas são muitas vezes invisíveis, mas tão graves que para eles a morte é a única solução, explicam os jornalistas.
Jeff Lucey, um marine de 23 anos, enforcou-se com uma mangueira de jardim na cave da casa dos pais. Tim Bowman, que patrulhava a perigosa estrada do aeroporto de Bagdad, suicidou-se com um tiro na cabeça oito meses depois de regressar do Iraque, no dia de Acção de Graças. Derek Henderson, de 27 anos, atirou-se de uma ponte depois de ter cumprido três missões consecutivas.

Os seus familiares notaram mudanças de comportamento nestes jovens, mas nunca imaginaram que a sua melancolia pudesse levar ao suicídio. "Quando ele voltou de Bagdad, tinha perdido o brilho no olhar. Pensei que era uma coisa temporária, mas esse brilho nunca mais voltou.", diz a mãe de Tim Bowman. "Há uma crise a desenvolver-se à nossa frente, mas as pessoas preferem olhar para o outro lado", lamenta o pai de outro soldado.
O trabalho da CBS é, até agora, a única investigação sobre o suicídio militar que reúne dados concretos sobre o problema, em vez de estimativas. Existem 25 milhões de veteranos nos Estados Unidos (só das guerras do Iraque e do Afeganistão já são 1,6 milhões), e, de acordo com as projecções oficiais, este ano existe a probabilidade de que 5000 destes antigos soldados venham a atentar contra a própria vida.
Para perceber a dimensão do fenómeno, uma equipa de repórteres gastou cinco meses a reunir toda a informação sobre óbitos disponível no Departamento da Defesa, no Departamento de Assuntos de Veteranos e nos 50 estados americanos - a quem foram pedidos todos os registos de causas de morte desde o ano de 1995.
Do Pentágono, a CBS obteve um documento que revelava o número de suicídios entre militares no activo entre os anos de 1995 e 2007: 2200. No Departamento de Assuntos de Veteranos, a informação não existe: a televisão foi informada que há um estudo "em vias de desenvolvimento".


SAUDOSO DO PASSADO


Night Trip


From: Roelof, 1 day ago








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domingo, 18 de novembro de 2007

Número de mortos por ciclone em Bangladesh pode chegar a 10 mil, diz Cruz Vermelha .


O número de mortos vítimas do ciclone Sidr, que varreu na quinta-feira (15) o sul de Bangladesh, poderá chegar a entre 5 mil e 10 mil, disse neste domingo à AFP o dirigente da Cruz Vermelha local. O número de vítimas chega, por enquanto, a 3.000 mortos confirmados", disse Abdur Rab, dirigente do Crescente Vermelho em Bangladesh - a maior organização humanitária do país.


"Podem passar de 5 mil, mas abaixo dos 10 mil", acrescentou, explicando que ainda não há um número de definitivo nas zonas mais remotas, de difícil acesso.Milhões de pessoas estão desabrigadas e ainda permanecem sem alimentos ou ajuda médica, segundo os serviços de emergência.O diretor geral da célula de crise do governo, Masud Siddiki, confirmou o número divulgado antes pelo ministério de Gestão de Catástrofes Naturais, de 2 mil mortos, destacando, no entanto, que a cifra aumenta constantemente, "na medida em que recebemos mais informação dos distritos afetados".Sobreviventes desesperados declararam à AFP que esperam com certeza a morte se não receberem rapidamente água e alimentos."Não podemos ficar nesta aldeia desse jeito. Os corpos flutuam nos rios e cobrem os arrozais", contou Abdul Zabbar, um professor. Segundo ele, "nenhum socorro chegou até nós".O Crescente Vermelho calcula que "900 mil famílias necessitem de ajuda", o que equivale a sete milhões de pessoas.A Marinha está enviando toneladas de víveres e medicamentos, e a Força Aérea mobilizou seus helicópteros.A União Européia, e de forma individual Alemanha, Suíça e Espanha mandaram três milhões de euros. Os Estados Unidos também propuseram assistência.No entanto, "milhões de pessoas não têm para onde ir por enquanto, e menos de 1% da população recebeu auxílio", avaliou Hariprasad Pal, administrador do distrito de Jhalokati, um dos mais afetados junto com Barguna, a uma centena de quilômetros ao sul de Dacca."Nunca vi uma catástrofe de tal dimensão em 20 anos de carreira. Cada aldeia, uma atrás da outra, foi arrasada", explicou Pal, que qualifica o Sidr de "grande tragédia".Alguns sobreviventes o chamam "de Juízo Final".Formando uma impressionante massa de 500 km de diâmetro, o ciclone Sidr assolou com ventos de 240 km/h os distritos costeiros do país, perto da fronteira com o Estado indiano de Bengala Ocidental.Os moradores de Jhalokati, cidade da costa sul - uma das áreas mais afetadas - narraram seu "terror" quando os ventos e a chuva torrencial castigavam suas casas."Jamais vi cenas tão terríveis. Foi um inferno. Vi dezenas de telhados serem arrancados das casas", contou Manik Roy, um empresário de 50 anos, vizinho da cidade, situada a 140 km de Dacca.Também em Bangladesh, um furacão deixou meio milhão de mortos em 1970 e um maremoto, em 1991, causou outras 138 mil vítimas.


PORTUGAL : BARROSO FOI ENGANADO SOBRE O IRAQUE .


Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirma hoje, em entrevista ao Diário de Notícias, que lhe deram informações sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque que «não corresponderam à verdade».


«Vi os documentos, tive-os à minha frente, dizendo que havia armas de destruição maciça no Iraque. Isso não correspondeu à verdade», garante, dizendo que «hoje em dia é fácil pôr as culpas no presidente Bush» mas que falou na ocasião também com Bill Clinton que disse também estar «absolutamente convencido».«É preciso não esquecer que a decisão na altura de intervir no Iraque foi tomada por todos, nos Estados Unidos, pelos republicanos e pelos democratas», afirma..
Relativamente ao Tratado de Lisboa, o presidente da Comissão Europeia reconhece que «não é nenhuma revolução» e que, de um ponto de vista democrático, é tão legítimo aprová-lo «por referendo como por voto parlamentar».«É tão legítimo, de um ponto de vista democrático, termos uma decisão por referendo como por voto parlamentar. Pode haver debates com ou sem referendo».Questionado sobre se houve um acordo tácito entre os 27 para não haja referendos na generalidade países da UE, Durão Barroso garante não ter dado por nada.«Se houve, não dei por esses acordos», garante, afirmando que como todos os países vão assinar o tratado a Comissão Europeia espera «naturalmente» que eles venham a ratificá-lo.«Um Governo quando assina um tratado internacional está a assumir uma responsabilidade», frisa..
Apesar de português, o presidente da Comissão Europeia recusa-se, na entrevista, a dar a sua opinião sobre se Portugal deve realizar um referendo sobre o Tratado de Lisboa.Não deixa, contudo, de recordar que «as pessoas dizem todas que preferem o referendo, como é natural, e depois, curiosamente, não vão votar».«Aliás, em Portugal, tanto quanto sei, os referendos não têm tido sequer a maioria necessária para serem vinculativos», afirma ainda, sublinhando que o que que não pode aceitar é que «se desvalorizem os parlamentos, senão teríamos um populismo permanente»...

Lusa / Diário Digital


sábado, 17 de novembro de 2007

Beethoven's 6th symphony - Flash

MÚSICA CELESTIAL E DIVINA

VENEZUELA : " JUAN CARLOS DEVE PEDIR DESCULPAS "


O presidente da Venezuela mantém vivo, sobretudo para consumo interno e latino-americano, o diferendo com Espanha, iniciado na cimeira do Chile quando o rei Juan Carlos o mandou calar por ter chamado fascista a José Maria Aznar.


Hugo Chávez ameaça agora passar a pente fino a actividade das empresas espanholas, dizendo mesmo que o trabalho dos bancos BBVA e Santander "não é imprescindível para a Venezuela.
Além disso, acrescentou que "seria mau para o Governo de Madrid se a comunidade espanhola se envolver em qualquer tipo de conflito".
Assumindo que está "raivoso com a atitude do rei e com os 500 anos de prepotência", Chávez considera, ao falar para os jornalistas do seu país, "que Juan Carlos deve pedir desculpas aos venezuelanos".

No entanto, numa conferência de Imprensa para jornalistas estrangeiros, garantiu que "não quer qualquer conflito com o rei de Espanha", lamentando "que a comunicação social tenha deturpado o que se passou na Cimeira Ibero-Americana".
Chávez explicou que, "por ter participado na véspera numa jornada muito preenchida, o rei de Espanha estaria cansado", facto que "o terá levado a ter uma reacção menos adequada".

Perante as imagens que correram mundo, Chávez afirma que se tratou de uma armadilha dos jornalistas porque são passagens extraídas do contexto geral. Agradecendo a defesa que Zapatero e Juan Carlos fizeram da sua honra, o ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, diz que Hugo Chávez precisa de "inimigos externos" para manter-se no poder, acrescentando que é "suficientemente crescido para saber que existem regimes e ideologias que só podem viver com inimigos externos"...


ECONOMIA IMPULSIONA O ENSINO DO PORTUGUÊS NA CHINA .


Em um arranha-céus do centro de Pequim, a escola de línguas ASW fervilha de jovens alunos e professores, mas um canto da escola chama a atenção, com os cartazes do jogador de futebol Cristiano Ronaldo e de paisagens do Brasil.


Os cartazes pertencem a Marcos Castro, um brasileiro de 26 anos que ganha a vida como professor de português, uma profissão cada vez mais necessária no mercado chinês, onde a procura de profissionais que possam comunicar na língua portuguesa excede em muito a oferta.
"Vários dos meus alunos têm as aulas pagas pelas empresas, que necessitam de gente para os negócios que têm com o Brasil e com os países lusófonos", diz Marcos, em frente do pôster de Cristiano Ronaldo, presente de um dos estudantes.
Segundo dados do Instituto Português do Oriente, apenas cinco universidades ensinam português na China continental. Poucas para as necessidades, à medida que o português vem se tornando cada vez menos uma língua de poetas e de livros, de descobridores e de jogadores de futebol e cada vez mais uma língua de cifrões, letras de crédito e de negociações de preços.


Tan Lixin, da Câmara de Comércio de Zhuhai, cidade fronteira a Macau, que organizou recentemente um curso básico de português comercial, calcula que faltam cerca de dois mil profissionais que falem português, para dar resposta às necessidades das empresas chinesas.
"A procura é muito grande para facilitar a relações entre os mercados lusófonos e as empresas com negócios com o exterior," afirma Tan.
As relações diplomáticas cada vez mais intensas e o aumento das trocas comerciais fazem com que mais chineses queiram aprender português. Poucas são as empresas em que os responsáveis falam inglês, quanto mais a língua de Cristiano Ronaldo, o que, de resto, são boas notícias para os jovens prestes a entrar no mercado de trabalho.


LEIA NOTÍCIA COMPLETA.


Rui Boavida/Lusa Brasil http://www.pagina-um.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

BRASILEIROS PROCURAM SONHO PORTUGUÊS INEXISTENTE .


Muitos brasileiros afirmam que viver em Portugal representa a entrada num "palco iluminado de ilusões", que facilmente se apagam com as "agruras" do trabalho ilegal, condições "deploráveis" de sobrevivência e medo da deportação, segundo um livro a lançar hoje.


No livro "Imigração Brasileira em Portugal: Identidade e Perspectiva", a investigadora brasileira Benalva da Silva Vitória refere que os brasileiros imigram para Portugal com "a esperança de melhorar de vida" e em busca do "El dourado", mas "rapidamente descobrem que a tarefa é difícil".A autora, que realizou entrevistas junto de imigrantes brasileiros, disse à Agência Lusa que muitos "partem sem conhecer" as regras da imigração em Portugal e cheios de esperança de "ganhar dinheiro, pagar as dívidas contraídas no Brasil e voltar para casa com o futuro garantido".Mas, adiantou a investigadora, o sonho nem sempre se concretiza e têm que enfrentar trabalho ilegal, condições "deploráveis de sobrevivência" e correr o risco de deportação por falta de documentos."Muitos revelam fazer sacrifícios, sobrevivendo com os euros que sobram, depois da remessa sagrada para manter a família no Brasil", escreve Benalva Vitória no livro..
A autora destacou que os cerca de 600 euros que o brasileiro ganha "mal dá para sobreviver em Portugal e ainda por cima tem que enviar dinheiro para sustentar a família".Se viver em Portugal "não é fácil", a tarefa torna-se ainda mais difícil se se tratar de uma mulher brasileira.Benalva Vitória sublinhou que existe um estereotipo ligado à mulher brasileira, vista em Portugal como "sensual, fácil e que se submete a qualquer tipo de trabalho"."Muitas vão para o alterne porque são iludidas no Brasil e não têm mais nenhuma alternativa", disse, acrescentando que outra das dificuldades para a adaptação a Portugal é a "baixa escolaridade" e a "falta de qualificação profissional".Apesar dos obstáculos, muitos dos brasileiros entrevistados pela investigadora afirmam que tiveram "a coragem de ficar", o que significa, segundo a autora, que quando imigram "precisam de vencer, demonstrar a vitória ou mascarrando a derrota para aqueles que ficaram na terra de origem"...
Benalva Vitória adiantou que os brasileiros, muitas vezes, não relatam os problemas à família e amigos que vivem no Brasil, o que "alimenta esperanças" e faz com outros continuem a imigrar para Portugal.No livro, a autora destaca ainda a transformação cultural de imigrante brasileiro, que adquire a consciência "de que aprende com o outro, de que se transforma em outro sujeito"."Penso mais como europeu do que como brasileiro. Aprendi a ser mais fechada, bruta e triste como eles (os portugueses). Já não sou tão dada", diz uma das entrevistadas.O livro é o resultado da tese de pós-doutoramento apresentado por Benalva Vitória no Instituto de Estudos Jornalísticos da Universidade de Coimbra e que é hoje lançado na Casa do Brasil, em Lisboa.

LUSA/RTP - título PU.


Saudoso do Passado


MISS LANDMINE / MISS MINA TERRESTRE - ANGOLA 2007


Miss Landmine é o projecto de uma ONG de Oslo, Noruega, que tem o objectivo de sensibilizar a sociedade para o problema das vitimas sobreviventes das minas terrestres, desde a sua exclusão social, aos estigmas , até a sua integração. Ao mesmo tempo premeia mulheres heroínas vítimas das minas plantadas pelo MPLA e pela UNITA durante quase 30 anos de Guerra Civil em Angola.Quem quiser participar na votação só tem de clicar aqui e votar na sua preferida até 27 de Novembro de 2007.Para mais informações visite o site:http://www.miss-landmine.org/misslandmine_project.html



FOTO : Miss Cuando Cubango
Generosa Cassinda
Age / Idade: 30



quinta-feira, 15 de novembro de 2007

LULA VISITARÁ CUBA EM 22 E 23 DE NOVEMBRO .


Lula da Silva visita Cuba mas não se sabe se estará com Fidel.


O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visita Cuba nos dias 22 e 23 de Novembro, anunciou hoje o Ministério das Relações Exteriores brasileiro. O ministério não confirma se Lula da Silva vai encontrar-se com Fidel Castro, afastado do poder por motivos de saúde desde Julho de 2006. A visita da próxima semana é a primeira que o presidente do Brasil efectua a Havana desde a sua reeleição em 2006 e a segunda desde que assumiu a presidência brasileira em 2003. Segundo a imprensa brasileira, Lula chega a Cuba ao início da noite do dia 22 e regressa ao Brasil na tarde do dia seguinte. Durante a visita, o presidente do Brasil vai assinar acordos bilaterais com o substituto de Fidel Castro, Raul Castro. Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, Miguel Jorge, disse que Lula vai a Cuba "para aumentar ainda mais as relações diplomáticas e políticas, que são muito boas, e comerciais". "Há um interesse pessoal do presidente Lula de incrementar as relações comerciais com Cuba", adiantou o ministro. As trocas comerciais entre Brasil e Cuba foram de 277 milhões de dólares (188,7 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano, face aos 250 milhões de dólares (170,3 milhões de euros) do mesmo período do ano passado. Embora a balança comercial seja favorável ao Brasil, as exportações para Cuba caíram 14,4 por cento entre Janeiro e Setembro para 219 milhões de dólares (149,2 milhões de euros), enquanto as importações, principalmente de fármacos, registaram um salto de 178 por cento para 58 milhões de dólares (39,5 milhões de euros). Num editorial publicado em Maio, Fidel Castro, que esteve presente na tomada de posse do primeiro mandato de Lula da Silva, criticou o presidente brasileiro por ter assinado um acordo para o desenvolvimento de biocombustíveis com os Estados Unidios, As viagens que Lula tinha agendado para o Haiti e República Dominicana para a próxima semana foram canceladas.


PORTUGAL : TUDO À FARTA, ATÉ A FOME .


PARABÉNS PORTUGUESES.


A leitura da imprensa de ontem deixou-me mergulhado naquilo que, em literatura de aeroporto, se chama de "confusão de sentimentos".
A notícia de que o Ministério da Justiça tinha comprado cinco limusinas de luxo, uma para o ministro, duas para os secretários de Estado, outra para o presidente do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (mais que justificadamente, pois este só já tinha uns velhíssimos Audi A6 e Peugeot 404 de 2003) e mais uma para a secretaria-geral, começou por inquietar-me.
Tanto mais que outra notícia me dava conta de que o OE gastará, em 2008, 3,4 milhões de euros (mais 15,4% do que este ano) com viagens de deputados.

Mas que podia eu fazer? Preocupo-me em ter os impostos em dia pois alguém tem que pagar o défice (incluindo os 280 000 mil euros de vencimento do dr. Vítor Constâncio, quase o dobro do que recebia Alan Greenspan na Reserva Federal americana) e já não tenho, como a generalidade dos portugueses, mais buracos no cinto que apertar.
Mas depois percebi que eram boas notícias e que, como disse o primeiro-ministro, estamos todos de parabéns pois o défice já só vai em 3%. Os funcionários públicos vão ver que os 2,1% de aumento são lapso do Ministério das Finanças. Na verdade, o aumento será de 21%..Manuel António Pina/JN - título PU.


GREVE MARCA CRISE ENTRE SARKOZY E SINDICATOS CONTRA REFORMAS .


PARIS - A greve dos ferroviários, metroviários e motoristas de ônibus na França deixou o sistema de transportes públicos do país em situação caótica nesta quarta-feira, 14. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, começou a enfrentar a mais forte onda de protestos setoriais contra seus projetos de reformas da previdência social, educação superior e Judiciário.

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Trabalhadores de empresas públicas de transporte e energia, estudantes universitários, funcionários da Justiça e servidores públicos em geral cruzarão os braços em movimentos independentes - e impopulares.

Os ferroviários iniciaram às 20h de terça (17 horas pelo horário de Brasília) uma greve em protesto contra as reformas no sistema de aposentadorias especiais. Na manhã desta quarta, os funcionários dos serviços de metrô e ônibus devem aderir à greve, em um esforço conjunto para parar o país.

Este deverá ser o primeiro estágio de uma série de paralisações previstas para os próximos dias, que vêm sendo consideradas um dos principais desafios ao programa de reforma econômica do governo de Sarkozy.

A paralisação deverá afetar milhares de usuários do transporte público na França. "Milhões de franceses serão privados de sua liberdade fundamental, a liberdade de movimento, e talvez até de trabalhar", disse nesta terça-feira o primeiro-ministro da França, François Fillon, ao Parlamento.

A EDF, companhia de energia elétrica, e a GDF, de gás, também devem ser afetadas pela paralisação. A greve da categoria, a segunda em um mês, é por causa do projeto de reforma da previdência social que prevê a extinção dos regimes especiais de aposentadorias. No dia 20 de novembro, será a vez de professores e funcionários públicos
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